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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DILMA MANDA 1 BILHÃO E 360 MILHÕES DE REAIS PARA CUBA


GOSTOU DESTE PORTO DE MURIEL, EM CUBA? VOCÊ PAGOU, MAS JAMAIS VAI SABER COMO US$ 684 FORAM GASTOS

Obras bancadas pelo BNDES no exterior não são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal ou qualquer órgão de controle. É o caso do financiamento de US$ 684 milhões do Porto Muriel, em Cuba. A condição do BNDES sempre é a mesma, em países latino-americanos ou africanos: entregar a obra a empreiteira brasileira, cuja escolha não tem licitação, nem auditorias. Dilma ontem anunciou mais US$ 360 milhões para bancar o aeroporto de Havana. 

Não há nem projeto, diz o BNDES, surpreso com os US$ 360 milhões para Cuba. Mas já há empreiteira, que soprou o valor no ouvido certo. Só em 2012, US$ 2,17 bilhões do BNDES foram pagos a empreiteiras brasileiras no exterior. Em 2013, até setembro, foram US$ 1,37 bilhão. Leia mais na 
Coluna Cláudio Humberto.

Neste link a matéria foi retirada:

A "QUALIDADE" DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL - DESEMPENHO VERGONHOSO NO VESTIBULAR DO CTG NA UFPE



Veja também: BRASIL, UM PAÍS DE IGNORANTES - USP É A 232ª DO MUNDO (OLAVO DE CARVALHO): http://cacamentiras.blogspot.com.br/2012/02/brasil-um-pais-de-ignorantes-usp-e-232_27.html
Data de postagem do vídeo: 23/07/2011

BRASIL, UM PAÍS DE IGNORANTES - USP É A 232ª DO MUNDO (OLAVO DE CARVALHO)



Veja matéria relacionada:

USP OCUPA 232º LUGAR EM RANKING INTERNACIONAL DE UNIVERSIDADES

 A Universidade de Harvard, nos EUA, lidera o ranking pelo 7º ano consecutivo

 16/09/2010 18:52

Foi divulgado nesta quinta-feira (16) o novo Ranking Mundial de Universidades 2010-11, realizado pela Times Higher Education, publicação especializada em ensino superior do jornal inglês The Times. Referência mundial, o ranking é aguardado anualmente por estudantes que ainda estão indecisos sobre qual curso ou faculdade fazer e pela comunidade acadêmica, que se baseia no ranking para direcionar parcerias de pesquisas. O ranking completo pode ser visto aqui.

Nenhuma instituição brasileira aparece entre as 200 melhores universidades do mundo. A primeira posição do país, e de toda a América Latina, ficou com a Universidade de São Paulo (USP), que ocupa a 232ª posição. A outra instituição brasileira no ranking é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que aparece no 248º lugar.

Apesar de não estarem entre as potências mundiais, USP e Unicamp têm potencial para crescer. Segundo o relatório, essas universidades têm um bom aparato de pesquisa e investimentos do estado.
Nesta 7ª edição do ranking, os Estados Unidos se consolidaram como líderes da educação superior. Entre as 200 primeiras melhores instituições de ensino do mundo, 72 são norte-americanas e, na lista das dez melhores, as cinco primeiras estão localizadas no país.

ENTENDA: O que é PIB?
O Produto Interno Bruto é a soma do valor de todos os bens e serviços produzidos por um país em um ano. Além de ser a principal medida usada para avaliar o tamanho de uma economia, o PIB é usado pelo governo para calcular o orçamento de um país durante o ano.

A Universidade de Harvard é a primeira do ranking, lugar que ocupa há sete anos. A instituição, uma das mais conceituadas do país, formou muitas pessoas importantes dos Estados Unidos, entre elas o atual presidente do país, Barack Obama.


Segundo a diretora do Times Higher Education, a boa colocação dos EUA é reflexo direto do investimento em educação. Enquanto países com tradição no ensino superior, como o Reino Unido, dedicam 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB) à educação superior, os norte-americanos investem três vezes mais, destinando 3,1% do seu PIB (que equivalia, em 2008, último PIB divulgado, a um valor em torno de US$ 420 bilhões).

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/usp-ocupa-232o-lugar-ranking-internacional-universidades-597040.shtml

Veja também: A "QUALIDADE" DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL - DESEMPENHO VERGONHOSO NO VESTIBULAR DO CTG NA UFPE: http://cacamentiras.blogspot.com.br/2012/02/qualidade-do-ensino-medio-no-brasil.html

COMO IMPRESSIONAR UMA MULHER - ENSINADO POR UMA MULHER


Veja também: O QUE AS MULHERES GOSTAM - CONFIRMADO POR ELAS: http://cacamentiras.blogspot.com.br/2015/03/o-que-as-mulheres-gostam-confirmado-por_4.html

AS MULHERES GOSTAM DE FILME PORNÔ?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

COMO O FACEBOOK RASTREIA OS PASSOS DOS USUÁRIOS


A maior rede social do mundo liga mais de meio bilhão de pessoas. Isso permite comunicações e compartilhamentos em vários níveis, que vão desde pequenos arquivos até grandes obras, vídeos e outros materiais de interesse comum. Você já deve saber que essa rede é o Facebook, mas você acha que ele é tão seguro quanto imaginamos? Veja matéria completa:

Renan Hamann
A maior rede social do mundo liga mais de meio bilhão de pessoas. Isso permite comunicações e compartilhamentos em vários níveis, que vão desde pequenos arquivos até grandes obras, vídeos e outros materiais de interesse comum. Você já deve saber que essa rede é o Facebook, mas você acha que ele é tão seguro quanto imaginamos?
Nas últimas semanas, várias denúncias surgiram, todas afirmando que os dados pessoais armazenados nos servidores do Facebook vão muito além do que pode ser considerado respeitoso à privacidade dos usuários. Há informações, inclusive, que afirmam que mesmo depois de deletar a conta, os ex-cadastrados continuam tendo os movimentos registrados. Mas como o Facebook faz esse rastreio? 

Assim como grande parte dos sites da internet, o Facebook instala cookies no seu computador. Eles são responsáveis pelo armazenamento de uma série de informações de navegação e, o principal, são utilizados para enviar estes mesmos dados até servidores remotos. E é com base nesses cookies que as denúncias de que o Facebook estaria rastreando seus usuários surgiram. Segundo o USA Today , a rede social estaria quebrando as regras de privacidade em três níveis:
Conectado : assim que você se loga nos servidores, um cookie de sessão e um cookie de navegação são instalados no navegador. Eles são responsáveis pela medição de tempo de permanência na página, além de localizar IP, resolução e várias outras informações técnicas. Além disso, todas as vezes que você clicar em "Curtir", preferências de usuário serão salvas.

Desconectado : quando você está navegando em outras páginas ou se está visitando o Facebook, sem estar logado na rede social, apenas o cookie de navegação é instalado. Porém, todos os itens citados anteriormente continuam sendo informados ao servidor, incluindo seu IP e seu tempo de permanência.

Após encerrar as atividades do Facebook: denúncias de um grupo alemão apontam para o fato de que, até mesmo após deletar a conta na rede social, os usuários continuam sendo rastreados. Isso significa que dados de navegação continuam sendo recebidos pelos servidores de Zuckerberg.

De onde vêm as denúncias? A fonte principal das acusações é a ACLU (União pela Liberdade Civil Americana, uma organização independente dos EUA), que afirma categoricamente: "A rede social está seguindo você". Foi ela que entrou em contato com o órgão governamental FTC (Comissão Federal do Comércio, também dos EUA), com as denúncias de que o Facebook estava roubando informações.

O que a ACLU pede é que uma ferramenta chamada Do not track (Não rastreie) seja instalada no Facebook. Com ela, os usuários poderiam decidir se desejam ter suas informações de navegação rastreadas e enviadas para a rede social e seus parceiros. O próximo passo, caso a FTC endosse as denúncias, será levar os pedidos até o congresso norte-americano.


O que isso significa? O Facebook está passando pelas mesmas denúncias que a Google passou algum tempo atrás. Provavelmente, o rastreamento de dados de navegação deve ser utilizado para personalização de oferta de conteúdo, segmentando com mais eficiência os anúncios exibidos. Encarar esses fatos como invasão de privacidade depende de cada leitor. Mas é fato que, nem todos os usuários gostam de saber que estão tendo todos os passos vigiados. Ainda mais quando não se sabe quais são as reais intenções por trás da atitude. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

MÉDICO DE LULA, QUE MATOU JOVEM DEKASSEGUI, NÃO VAI A JÚRI POPULAR

O médico José Guilherme Vartanian (foto ao lado) apareceu na mídia nacional - como na entrevista à Globo News – para falar do tratamento do câncer do ex-presidente Lula. Ele não aparecia tanto em veículos de comunicação desde que, em dezembro de 1992, matou a socos e pontapés o maringaense Marcos Takashi Kawamoto, na frente do bar Ópera. Marcos, que trabalhava no Japão, estava em Maringá para passar o Natal com a família; Vartanian, que estudava Medicina na UEL, em Londrina, perseguiu a vítima antes de espancá-la até a morte. O caso andou lentamente; em primeira e segunda instância, decidiu-se que ele iria a júri popular; quando o caso chegou em Brasília, ficou cinco anos parado, até obter o voto do ministro Hamilton Carvalhido, que apontou a prescrição. A lei estabelece que o prazo para a prescrição é reduzido à metade quando o réu tem menos de 21 anos. A família de Marcos, que havia feito passeata em Maringá e protestado defronte o TJ-PR, até hoje não compreende a falta de justiça do caso.

À época, o advogado Israel Batista de Moura, assistente de acusação, apresentou pedido de providências contra a demora no STJ, que começava com uma frase de Rui Barbosa: “Justiça tardia não é Justiça, é injustiça manifesta”. Em 2008, 16 anos depois da morte, o caso foi declarado prescrito, sem punição a Vartanian, hoje sob os holofotes da imprensa. Confira nos links: 

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO ENEM PODE TER DISTORÇÕES


Depois de ver negado pela Justiça Federal seu pedido de cancelamento dos efeitos da nota de redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, decidiu acrescentar à ação um estudo técnico que, segundo ele, comprovaria distorções na metodologia de avaliação. O professor Leonardo Cordeiro, mestre em matemática pura e aplicada, no Rio de Janeiro, e em Econometria pela London Business School, assina o estudo que o procurador vai anexar ao pedido, que será feito na próxima segunda-feira (9) à Justiça Federal do Ceará. Nele, o professor argumenta que as notas calculadas pela TRI (Teoria da Resposta ao Item) têm sido utilizadas na seleção ao ensino superior de forma equivocada e que ocasiona distorções determinantes no processo de seleção. [...] Na íntegra:

O professor Leonardo Cordeiro, mestre em matemática pura e aplicada, no Rio de Janeiro, e em Econometria pela London Business School, assina o estudo que o procurador vai anexar ao pedido, que será feito na próxima segunda-feira (9) à Justiça Federal do Ceará. Nele, o professor argumenta que as notas calculadas pela TRI (Teoria da Resposta ao Item) têm sido utilizadas na seleção ao ensino superior de forma equivocada e que ocasiona distorções determinantes no processo de seleção.
Segundo Cordeiro, não é possível utilizar no cálculo do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), por exemplo, uma prova com TRI (a objetiva) e outra sem (a redação). Isso poderia, diz, trazer prejuízos aos candidatos e alterar até a lista de aprovados. A primeira chamada do Sisu está prevista para o dia 15. Em relação às supostas falhas, o MEC (Ministério da Educação) disse que não recebeu o estudo e, por isso, não vai se pronunciar.

Duas listas

Costa Filho afirmou que vai entrar com um pedido na Justiça para que o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) divulgue duas listas de aprovados em cada curso no Sisu. Uma das listas seguiria a atual correção (teoria de resposta ao item [TRI] para as provas objetivas mais a redação); a outra, com uma nova contagem de pontos da objetiva (sem o uso da teoria) mais redação. Ou seja: se, em 100 itens, o estudante acertou 75, a “nova nota” no teste objetivo seria 7,5. Isso corrigiria o que Oscar chama de "incompatibilidade de metodologia", já que a redação é a única não corrigida por TRI.
Para Costa Filho, a universidade teria que matricular todos os classificados nas duas listas. "Quando a universidade se deparar, ela vai ver: as duas listas batem ou não batem? Elas não devem bater. Diante disso, [que se] preserve a matrícula de todos os candidatos, inclusive os que não coincidem, até que, no final do processo, se decida o mérito da questão", disse.

Efetivação de matrícula pode dar "problema", diz procurador

Questionado se a matrícula de mais alunos que o número de vagas oferecidas pelas universidades não seria prejudicial -já que elas poderiam ter que comportar até duas vezes o número previsto de estudantes-, Costa Filho admitiu que a medida pode trazer problemas. "Na efetivação, a gente vai ter problema. A gente quer que o direito seja preservado agora. Ou ele [juiz] congela a situação, ou não tem mais jeito.". Consultado, o MEC (Ministério da Educação) afirmou que ainda não foi notificado oficialmente e que só responde ao Ministério Público por via judicial. 

(Com informações da Agência Estado) 

GENOCÍDIO ESTATÍSTICO DO MESTIÇO BRASILEIRO

domingo, 19 de fevereiro de 2012

EVANGÉLICO REVELA TÉCNICAS DE LAVAGEM CEREBRAL

COMO FAZER LAVAGEM CEREBRAL EM UMA NAÇÃO



Ex-funcionário da Rússia explica o processo de lavagem cerebral iniciado nas universidades americanas, onde profesores marxistas incutem aos alunos seus ideais. Em outro trecho, é explicado que o alienado não crê que foi enganado, mesmo diante de fatos comprobatórios.
Veja também:
REVOLUÇÃO DOS IDIOTAS
UM PAÍS DE IDIOTAS E ALIENADOS
MARXISTAS, OS IDIOTAS ÚTEIS

MARXISTAS, OS IDIOTAS ÚTEIS


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REVOLUÇÃO DOS IDIOTAS
UM PAÍS DE IDIOTAS E ALIENADOS
COMO FAZER LAVAGEM CEREBRAL EM UMA NAÇÃO

A REVOLUÇÃO DOS IDIOTAS

UM PAÍS DE IDIOTAS E ALIENADOS


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REVOLUÇÃO DOS IDIOTAS
MARXISTAS, OS IDIOTAS ÚTEIS
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sábado, 18 de fevereiro de 2012

A NOVA MINISTRA DE DILMA


Eleonora Menicucci, a Ministra das Mulheres, assim nomeada pela Presidente Dilma, confessa que já treinou aborto por sucção mesmo não sendo médica. Mais: Ela se considera avó de um neto, mas também de um aborto. Veja matéria:

13/02/2012
No dia 14 de outubro de 2004, a então apenas professora Eleonora Menicucci, que tomou posse como ministra das Mulheres na semana passada, concedeu uma entrevista a uma interlocutora chamada Joana Maria. O texto está nos arquivos da Universidade Federal de Santa Catarina (a íntegra está aqui). Já fiz uma cópia de segurança porque essas coisas costumam desaparecer quando ganham publicidade. Está certamente entre as coisas mais estarrecedoras que já li. De sorte que encerro assim este primeiro parágrafo: se um torturador vier me dar a mão, eu a recuso, cheio de asco. Se a ministra Eleonora vier me dar a mão, eu me comportarei da mesma maneira, com o estômago igualmente convulso.

Antes que entre propriamente no mérito, algumas considerações. Aqui e ali, tenta-se caracterizar a ministra como uma espécie de defensora apenas intelectual do aborto, apegada à causa no universo conceitual, retórico, de sorte que a sua nomeação não representaria um engajamento da presidente Dilma Rousseff e de governo na causa do aborto. Falso! Falso e na contramão dos fatos. Alguns parlamentares, notadamente da bancada evangélica, fizeram duros discursos contra a ministra e foram caracterizados pela imprensa como uns primitivos ideológicos. Então vamos ver se a ministra está com a civilização…

Abaixo, transcrevo alguns trechos daquela sua entrevista, concedida quando ela já estava com 60 anos. Não se pode dizer que o diabo da imaturidade andava soprando em seus ouvidos. Não! Eleonora confessa na entrevista que não é apenas “abortista” — termo a que os ditos progressistas reagem porque o consideram uma pecha, uma mácula. Ela também é aborteira. Viajou pela sua ONG à Colômbia para aprender a fazer aborto por sucção, o método conhecido como AMIU (Aspiração Manual Intra-Uterina). Deixa claro que o objetivo de seu trabalho é fazer com que as pessoas se “autocapacitem” para o aborto, de sorte que ele possa ser feito por não-médicos. É o caso dela! Atenção! DILMA ROUSSEFF NOMEOU PARA O MINISTÉRIO DAS MULHERES uma senhora que defende que o aborto seja uma prática quase doméstica, sem o concurso dos médicos. Por isso ela própria, uma leiga, foi fazer um “treinamento”. Não! Jamais apertaria a mão de torturadores. E jamais apertaria a mão de dona Eleonora por isto aqui (volto depois)

“ESTIVE TAMBÉM FAZENDO UM TREINAMENTO DE ABORTO NA COLÔMBIA, POR ASPIRAÇÃO”
Eleonora -  Dois anos Aí, em São Paulo, eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. ( ). E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.
Joana – Certo.
Eleonora – O Coletivo nós críamos em 95.
Joana
 – Como é que era esse curso de aborto?
Eleonora – Era nas Clínicas de Aborto. A gente aprendia a fazer aborto.
Joana – Aprendia a fazer aborto?
Eleonora – Com aspiração AMIU.
Joana – Com aquele…
Eleonora
 – Com a sucção.
Joana – Com a sucção. Imagino.
Eleonora – Que eu chamo de AMIU. Porque a nossa perspectiva no Coletivo, a nossa base…
Joana
 -  é que as pessoas se auto auto-fizessem!
Eleonora – Autocapacitassem! E que pessoas não médicas podiam…
Joana
 – Claro!
Eleonora – Lidar com o aborto.
Joana – Claro!.
Eleonora – Então vieram duas feministas que eram clientes, usuárias do Coletivo, as quais fizeram o primeiro auto-exame comigo. Então é uma coisa muito linda.
Joana – Hum.
Eleonora – Muito bonita! Descobrirem o colo do útero e…
Joana
 – Hum.
Eleonora – Ter uma pessoa que segura na mão.
Joana – Certo.

“NÓS DECIDIMOS, EU E O PARTIDO, QUE EU DEVERIA FAZER UM ABORTO”
Num outro trecho, Eleonora conta como ela e o seu partido, o POC (Partido Operário Comunista), tomaram uma decisão: ela deveria fazer um aborto. Tratava-se apenas de uma questão… política!
Eleonora - Porque a minha avaliação era que eu tinha que fazer
Joana -
 a luta armada aqui.
Eleonora – a luta armada aqui. E um detalhe importante nessa trajetória é que, seis meses depois de essa minha filha ter nascido, eu fiquei grávida outra vez. Ai junto com a organização nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto porque não era possível
Joana -
 Certo.
Eleonora – Na situação ter mais de uma criança, né? E eu não segurava também. Aí foi o segundo aborto que eu fiz.

“EU TIVE MINHA PRIMEIRA RELAÇÃO COM MULHER. E TRANSAVA COM HOMEM; ESTAVA COM MEU MARIDO”
Falastrona e ególatra, como já apontei aqui, ela faz questão de contar na entrevista que teve a sua primeira relação homossexual quando ainda estava casada. Era o seu mergulho no que ela entende por feminismo.
Eleonora – Aí já nessa época eu radicalizei meu feminismo. Eu comecei a militar.
Joana – Onde?
Eleonora – Em Belo Horizonte, eu comecei a militar neste grupo.
Joana – Neste mesmo grupo?
Eleonora – É
Joana – O que se fazia além de discutir?
Eleonora – Nós discutíamos o corpo.
Joana – Certo.
Eleonora – Discutíamos a sexualidade. Eu tive a minha primeira relação com mulher também.
Joana – Hum.
Eleonora – Quer dizer que foi bastante precoce pra essa E transava com homem.
Joana – Certo.
Eleonora – Pra minha trajetória

Joana
 – Mesmo porque tu também estavas com o teu marido eu acho, não estavas?
Eleonora – Sim, sim.
Joana – Estavas. Ah

Eleonora
 – Mas nós nunca tivemos esse E ele era um cara muito libertário. Nós nunca tivemos essa questão de relação

Joana
: Certo.

“SOU MUITO AMIGA DO FREI BETTO. ELE ME PÔS NO CENTRO DE DIREITOS HUMANOS DA DIOCESE DE JOÃO PESSOA”
Ora, qual é o lugar ideal para uma humanista desse quilate trabalhar? Frei Betto — sim, aquele… — deu um jeito de arrumar para ela um emprego na Arquidiocese de João Pessoa:
Eleonora – E aí, no início de 78, eu já tinha me separado do meu ex-marido e resolvo sair de Belo Horizonte. Aí quando eu saio de Belo Horizonte eu busco um lugar bem longe porque eu não queria mais ser referência para a esquerda.
( )
Eleonora – E eu não podia. Então eu procurei isso. Sou muito amiga, por incrível que pareça, a vida inteira, do Frei Betto e pedi a ele pra me encontrar um lugar o mais longe possível de Belo Horizonte. Aí ele falou “Eu tenho dois lugares onde a Diocese é muito aberta: em Vitória, com Dom Luís, ou em João Pessoa, com Dom José Maria Pires. Eu falei: “Eu quero João Pessoa”, quanto mais longe melhor.
( )
Eleonora – É Mas, assim, eu cheguei, eu. Eu tive que construir minha vida.
Joana -  Hum. Foste trabalhar?
Eleonora – No Centro de Direitos Humanos da Arquidiocese da Paraíba.
Joana – Tá legal.
Eleonora – E aí eu comecei a trabalhar com as mulheres rurais de Alagamar, que era o que eu queria ( ) Logo depois, retomei um grupo, a minha atividade de grupo de reflexão feminista com algumas mulheres em João Pessoa. A maioria de fora de João Pessoa e duas de dentro Então nós criamos o primeiro grupo feminista lá em João Pessoa. Chamado Maria Mulher.
( )
Eleonora – É. “Quem ama não mata” e “O silêncio é cúmplice da violência”, e aí começamos a nos articular dentro do Nordeste.
Joana – Tá.
Eleonora – Era o SOS Mulher. O SOS Corpo e um grupo de reflexão que tinha em Natal 

Joana: Hum.
Eleonora – De auto-reflexão. E no Maria Mulher, o que é que nós fazíamos? Nós fazíamos auto-exame de colo de útero, auto-exame de mama.
( )
Eleonora – Depois, em 84, eu venho pra São Paulo fazer doutorado em Ciência Política, já articuladíssima…

Joana
-  Imagino…
Eleonora – com o feminismo e com linhas de pesquisa bem definidas do ponto de vista feminista.
Joana – Quem é que te orientou em São Paulo?
Eleonora – Em São Paulo, foi a Maria Lúcia Montes, uma antropóloga. Embora, na época, ela fosse da Ciência Política. E, em 84, eu entro para o doutorado com uma tese que era sobre Direitos Reprodutivos e Direitos Sexuais a partir É a construção da cidadania a partir do conhecimento sobre o próprio corpo.
Joana -  Isso por conta do teu trabalho com as mulheres?
Eleonora – Por conta do meu trabalho com as mulheres em uma favela chamada Favela Beira-Rio.
Joana – Certo.
Eleonora – Lá em João Pessoa.
Joana – Hum.
Eleonora -  Que hoje é um bairro. Então nesta época eu fiquei quatro anos em São Paulo fazendo a tese e voltando a João Pessoa. ( ) E aí fui coordenadora do grupo de Mulher e Política da ANPOCS, do GT.
Joana: Hum.

“EU TINHA ATITUDES MASCULINAS ( ) ERA DECIDIDA, DETERMINADA, FORTE, SABIA ATIRAR”
Neste trecho, ela revela como enxergava — enxergará ainda? — os papéis masculino e feminino. Ah, sim: ela sabia “atirar”. Afinal, não se tenta impor uma ditadura comunista no país só com bons sentimentos, não é?
Joana - Já. E com relação às organizações das quais tu participavas?
Eleonora - Ah, primeiro que as mulheres dificilmente chegavam a um cargo de poder 

Joana - Mas tu eras a chefe?
Eleonora - Eu era. Fui uma das poucas. Por quê? Eu me travesti de masculino

Joana -
 É? Como era?
Eleonora - Eu tinha atitudes masculinas ( ) Era decidida, determinada, forte, sabia atirar 

Joana - Huuunnnn.
Eleonora – Entendeu?
Joana - Entendi.
Eleonora – Sendo que muitas mulheres sabiam isso tudo.
Joana - Certo.
Eleonora – Transava com vários homens.
Joana - Certo.
Eleonora - Essa questão do desejo e do prazer sempre foi uma coisa muito libertária pra mim, e por isso eu fui muito questionada dentro da esquerda.
Joana - É?
Eleonora - É.
Joana - Dentro do mesmo grupo do qual tu eras a líder?
Eleonora - Sim. Porque o próprio Por questões de segurança, eu só poderia ter relação sexual com os companheiros da minha organização.
Joana - Certo.
Eleonora - Num determinado momento, sim, mas na história do movimento estudantil, também já existia isso.

“EU TIVE MUITAS REFLEXÕES COM MINHAS AMIGAS NA CADEIA; UMA DELAS, A DILMA”
Neste outro trecho, a gente fica sabendo que Dilma Rousseff foi sua companheira também nas reflexões sobre o feminismo.
Eleonora - E, depois, imediatamente eu quis ter outro filho
Joana -
 Hum.
Eleonora -
 E muito no sentido de pra provar para os torturadores, mesmo que fosse simbolicamente, que o que eles tinham feito comigo não tinha me tirado a possibilidade de reproduzir e de ter uma escolha sobre meu próprio corpo
Joana 
- Hum.
Eleonora - Então eu tive mais um filho e logo que ele nasceu também de cesária eu me laqueei.
Joana – Certo.
Eleonora – Então Eu tinha , Eu fui presa com 24 para 25 mais ou menos.
Joana
 – Nossa Senhora!.
Eleonora -.E sai com 30.
Joana – Certo.
Eleonora - Assim, da história toda e com 30 para 31, tive o meu segundo filho e fiz a laqueadura de trompas 
( )
Joana –  E então, tu saíste da cadeia em 74.
Eleonora – Certo.
Joana – Tu tiveste algum contato com o feminismo dentro da cadeia, com leituras feministas.
Eleonora
 – Não.
Joana – Ou depois?
Eleonora - Não, não. Ao longo da cadeia eu tive Durante a cadeia? Eu tive muitas reflexões com as minhas companheiras de cadeia
Joana
 – Tá.
Eleonora – Uma delas é a Dilma Roussef.
( )
Joana – Fizeram uma espécie de grupo de consciência?
Eleonora - Grupo de reflexão lá dentro.
Joana – Grupo de reflexão.
( )
Eleonora – Porque eu já saí É.. Eu já saí em 74, eu saí em outubro.
Joana – Certo.
Eleonora – No dia 12, Dia da Criança, eu saí já bem claro que eu era feminista.
Joana – Certo.
Eleonora – E, logo que eu saí da cadeia, eu em Belo Horizonte, fui procurar um grupo de mulheres.
Joana – Esses grupos de consciência?
Eleonora - É, só que era um grupo de lésbicas.
Joana – Certo.
Eleonora – E eu não sabia. Era um grupo de pessoas amigas minhas.
( )
Eleonora – Porque eu voltei a estudar!
Joana - Ah, legal!
Eleonora – Eu parei de estudar em 68.
Joana – Huuummm.
Eleonora – Eu parei no quarto ano de Medicina e no quarto de Ciências Sociais.
Joana - Foste concluir?
Eleonora – Fui, aí eu voltei pra concluir.

Joana
 – Certo.
Eleonora -  Na UFMG, e optei por acabar Sociologia.

“SOU AVÓ DE UMA CRIANÇA NASCIDA POR INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL NA MÃE LÉSBICA; E TAMBÉM SOU AVÓ DO ABORTO”
Finalmente, destaco outro momento de grande indignidade na fala desta senhora. Ao se dizer avó de um neto gerado por inseminação numa filha lésbica e também “avó do aborto”, não só expõe a sua vida privada e a de seus familiares como, é inescapável constatar, demonstra não saber a exata diferença entre a vida e a morte. Leiam. Volto para encerrar.
Eleonora – E eu digo que a questão feminista é tão dentro de mim, e a questão dos Direitos Reprodutivos também, que eu sou avó de uma criança que foi gerada por inseminação artificial na mãe lésbica.
Joana – Hum, hum.

Eleonora
 – Então eu digo que sou avó da inseminação artificial.
Joana: (risos)
Eleonora – Alta tecnologia reprodutiva. E aí eu queria colocar a importância dessa discussão que o feminismo coloca no sentido do acesso às tecnologias reprodutivas.
Joana – Certo.
Eleonora – Entendeu? E eu diria: “Eu fiz dois abortos e também digo que sou avó do aborto também porque por mim já passou.
Joana – Sim.
Eleonora – Também já passou nesse sentido. E diria que eu sou uma mulher muito feliz e muito realizada. E eu pauto em duas questões: na minha militância política e no feminismo.
Encerro
É isso aí. Ao nomeá-la ministra, Dilma escolheu sua trajetória, suas idéias, suas práticas. Peço a vocês que comentem com a fleuma necessária. É preciso que se evidencie, com a devida serenidade, que uma aborteira informal e confessa não pode ter lugar na Esplanada dos Ministérios. A sua entrevista como um todo evidencia um pensamento torto. É inconcebível que esta senhora seja considerada uma articuladora de políticas públicas depois da confissão que fez. Até porque, se estivesse no Brasil, não na Colômbia, seu lugar seria a cadeia — em pleno regime democrático, sim, senhores! É o fundo do poço.


Por Reinaldo Azevedo
 Fonte: