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BLOG ESPECIALIZADO EM DESMASCARAR EMBUSTEIROS E DIVULGAR MATÉRIAS INTERESSANTES.

sábado, 30 de março de 2013

ILZE SCAMPARINI (GLOBO) E FERNANDO MITRE (BAND) DESMASCARADOS



Por Fernando Nascimento

Desde as primeiras notícias sobre o aviso de renúncia do Papa Bento XVI, por problemas de saúde ocasionados pela avançada idade, uma série de boatos diários tem sido levado ao ar por desonestos meios de comunicação.
A inveterada jornalista da Rede Globo Ilize Scamparini estava de férias e correu para Roma para cuspir mentiras da frente da Igreja de São Pedro.

Ilze é famosa por sempre no seu falar manhoso, atrelar à Igreja Católica a palavra “pedofilia”, mesmo quando suas acusações são provadas falsas ou o assunto reportado nada tenha a ver com o caso. Em uma análise apurada de seu “jornalismo” desonesto, verifica-se a intenção de apregoar que a Igreja Católica é uma organização criminosa e caótica. Inúmeras são as vezes que ela repete que existe um “banco do Vaticano” envolvido em “lavagem de dinheiro”, quando não há nem banco do Vaticano, nem irregularidade financeira com a Igreja. A Igreja não tem banco, mas o IOR (Instituto para as Obras Religiosas), que atua como uma simples tesouraria, como toda instituição tem.

As falsidades sobre lavarem de dinheiro

Cidade do Vaticano, 09 fev 2012 (Ecclesia) – O porta-voz do Vaticano refutou em comunicado as acusações de ocultação de operações de ‘lavagem de dinheiro’ por responsáveis do Instituto para Obras de Religião (IOR) e da Autoridade de Informação Financeira (AIF) da Santa Sé.

É interessante notar que a IOR tem prestado informações, fora dos canais formais, no período antes da criação da Autoridade Financeira de Inteligência do Vaticano (OFI). A cooperação do Diretor-Geral da IOR, Dr. Paolo Cipriani, foi descrito como "oportuna e completa" em documentos das autoridades italianas. Documento oficial em: http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/28763.php?index=28763&po_date=08.02.2012&lang=po

O sensato jornalista Olavo de Carvalho já provou o tamanho do ódio à Igreja Católica dispensado por certos jornalistas desonestos que não perdem oportunidade de caluniá-la com suas aritméticas falsas sobre isolados casos de pedofilia que de longe nem se comparam com a vastidão de casos que acontece no protestantismo, estranhamente ignorados pelos tais. Veja as brilhantes constatações do Olavo sobre a falsa aritmética dessa gente : http://www.olavodecarvalho.org/semana/090605dc.html

Muitas falsas notícias de escândalos sexuais envolvendo sacerdotes católicos nos Estados Unidos estão sendo provadas falsas após o início das investigações. Metade já foi descartada. Leia as notícias que a Ilze Scamparini omite:

Fraude nas acusações contra os Sacerdotes católicos nos EUA:
Colunista ateu desmente mito de “sacerdotes pedófilos e estupradores”

Um reconhecido colunista ateu denunciou que a imprensa secular inglesa desinforma os seus leitores ao afirmar que nos últimos 50 anos 10 mil pessoas sofreram um estupro por parte de sacerdotes.

“É verdade que 10 mil crianças nos Estados Unidos e outros milhares mais na Irlanda foram realmente violados por sacerdotes católicos? Em uma palavra, não”, escreveu Brendan O’Neill, editor da revista de humanidades Spiked.

“O que aconteceu é que no cada vez mais agressivo e quase inquisitorial mundo do lobby ateu e anti-Papa, toda acusação contra um sacerdote católico foi catalogada sob o título de ‘estupro’ e foi descrita como verdadeira sem importar se isso terminava em juízo ou em uma condenação”, explica.

Falsidade nas acusações sobre os abusos sexuais de sacerdotes na Irlanda:

A entidade católica que administrava os orfanatos era a Congregatio Fratrum Christianorum, CFC, Esta congregação não tem padres, são todos religiosos leigos (nenhum clérigo) com os três votos. Isso também desmascarou o odioso site “Causa Operária online”, do link:http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=14548  que ainda calunia descaradamente:“Padres da Igreja Católica abusaram sexualmente de mais de 12 mil crianças na Irlanda.”

Os orfanatos femininos em sua maioria eram tocados pelas Irmãs da Misericórdia. Neste caso, não se constatou nenhum caso de abuso sexual, mas apenas “maus-tratos” como simples castigos escolares (comum e legal no passado às crianças rebeldes de 60 anos atrás, e que nos dias de hoje  é tido como “maus tratos”).

Recordo que a Scamparini não parava de citar a farsa do “escândalo sexual da Irlanda” durante as viagens do Papa à Irlanda e Inglaterra, Irlanda que é 91,6% católica e Inglaterra que está voltando em massa para o catolicismo. Acredito que é o crescimento do catolicismo nesses países que leva os desonestos jornalistas a forjarem essas falsas notícias. Também não vejo neles o interesse em mostrar a verdade depois que a farsa é desfeita, ou a exemplar punição da Igreja para o praticante de delito que seja de seu corpo.

Sobre outros assuntos, duas vezes aqui no Fim da farsa provamos a desonestidade da Ilze Scamparini contra a Igreja, confira:

Museu das Almas do Purgatório – Refutado

A Rede Globo e as Mentiras Sobre os Documentos “Secretos” do Vaticano

Na sexta-feira 22/02/2013, no Jornal Nacional, a Scamparini regurgitando as calúnias forjadas pelo jornal italiano La República, acusava de haver na Igreja “intrigas na cúpula da Santa Sé e a existência do chamado "lobby gay". Talvez para ajudar na propaganda da novela da Globo que ventila o tráfico de mulheres, ela mudou “lobby gay” para “rede de prostituição”.

No dia seguinte a Scamparini foi refutada junto a suas “fontes” desonestas.
O porta-voz do Vaticano rebateu "a desinformação e, inclusive, as calúnias", sobre possíveis intrigas na cúpula da Santa Sé e a existência do chamado "lobby gay" publicadas na imprensa.

"Há quem tenta aproveitar o movimento de surpresa e desorientação, após o anúncio de que o papa Bento XVI renunciará de seu cargo, para semear a confusão e desprestigiar a Igreja", declarou Federico Lombardi, em uma entrevista à Rádio Vaticano.

"Aqueles que apenas pensam em dinheiro, sexo e poder, e estão acostumados a ver as diversas realidades com estes critérios, não são capazes de ver outra coisa, nem sequer na Igreja, porque seu olhar não sabe dirigir-se para cima ou descer com profundidade nas motivações espirituais da existência", completou. A resposta foi providencial contra essa corja de caluniadores profissionais. A própria Rede Globo foi obrigada a veicular as palavras do porta voz do Vaticano os desmentindo.

O agressor da Band


Do mesmo modo, havia corrido para Roma o aleivoso e raivoso Fernando Mitre, diretor do desonesto Jornal da Band, (aquele que promete matéria para o próximo bloco e as coloca no final do jornal). Fernando Mitre é famoso por ventilar notícias falsas contra a Igreja e o papa Bento XVI, a quem acusava de ter acobertado casos de pedofilia, quando isso foi outra farsa forjada por outros jornalistas desonestos da BBC que tem como chefe Mark Thompson que admitiu a rede de televisão britânica que nunca zombaria de Maomé como zomba de Jesus. A BBC teve entre os da casa, o apresentador infantil Jimmy Savile que abusou sexualmente de 214 pessoas e Ray Gosling, outro apresentador que revelou ter sufocado até a morte seu ex-parceiro que sofria de AIDS. Veja como foi desmascarada a farsa da BBC, sobre o “acobertamento do papa” reproduzida pelo Mitre:
Estranhamente, diante da Igreja de São Pedro, em Roma, após o aviso de renúncia do papa, lá estava o pouco informado Fernando Mitre, exageradamente gesticulando com as mãos, e cobrando um papa que fosse menos “conservador” que Bento XVI e que liberasse o “casamento” gay, a distribuição de camisinha e o aborto, como se a Igreja existisse para agradar devassos e assassinos de crianças.

O malfadado Fernando Mitre que tire sua bicicleta da chuva. Além do papa Bento XVI, os que participaram do conclave que escolheu o novo papa, são conservadores 100% do que Jesus ensinou. E isso inclui o respeito à vida, a lealdade a moral e a condenação à libertinagem.

Se o Fernando Mitre quer uma igreja a moda do freguês, fique com as que a sua Band tem enchido os bolsos vendendo horários. O Papa é sucessor de Pedro e mão de Judas Scariotes.   

Caluniava ele, que temas como o “casamento” gay, camisinha e aborto, afastavam pessoas da Igreja Católica, mais se engana redondamente o pouco informado jornalista. O número de católicos só cresce no mundo, e aumenta em 15 milhões desde 2009 confira: http://noticias.terra.com.br/mundo/numero-de-catolicos-aumenta-em-15-milhoes-desde-2009,c7187de3337da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

O Fernando Mitre desconhece, ou maliciosamente ignora que os anglicanos largaram o libertino protestantismo que “casa” gay e promove outras libertinagens mundanas, justamente para abraçar a Igreja Católica, porque é nela que se encontra a moral dos ensinamentos de Jesus Cristo. Confira em:

Quando terminou a eleição do novo Papa, o mundo viu que esses “jornalistas” enviados a Roma para simplesmente reproduzir potocas criadas por jornalecos mundanos italianos, não sabem de coisa alguma sobre a Igreja. Os “papáveis” “cotados” por eles, era uma farsa. Até o nome do Papa escolhido “Francisco”, divulgaram errado como sendo “Francisco I”, precisando o Vaticano corrigi-los no dia seguinte. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, reforçou que, durante o anúncio feito na noite da última quarta-feira da eleição, o Cardeal Jean-Louis Tauran disse apenas "Francisco".
Eles também ouviram do “papável” brasileiro: "As cotações prévias foram todas para o espaço", brincou o cardeal dom Odilo Scherer, para depois destacar que as previsões não tinham ligação com a realidade. "Eu lhe pergunto: com que critério foram feitos esses cálculos? Foram cálculos humanos, mas a Igreja não é feita só de cálculos humanos", afirmou. Ele afirmou ter enfrentado a pressão da imprensa antes do conclave com "tranquilidade". Vejam só como se desgasta fácil o verniz dessa gente.

Ninguém precisa de diploma para ser jornalista ou mentiroso:

No Brasil o relator do processo que derrubou a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista, o presidente do STF, Gilmar Mendes, concordou com o argumento de que a exigência do diploma não está autorizada pela Constituição. Para ele, o fato de um jornalista ser graduado não significa mais qualidade aos profissionais da área. "A formação específica em cursos de jornalismos não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros".

Os lobistas que hoje são pagos para execrar o Vaticano e cuspir no rosto da Igreja são descendentes dos revolucionários da década de 1960 que criaram o que o Papa Bento XVI chamou recentemente, em encontro com o clero de Roma, de “o Concílio dos meios de comunicação”.

Todos sabem que nos anos 60 do último século, os bispos do mundo inteiro reuniram-se no Concílio Vaticano II. Falou-se de aggiornamento, e, realmente, os documentos conciliares refletem esta preocupação de dialogar com a modernidade. Só que, ao contrário do que postulava a mídia da época, as pretensões dos Padres conciliares não eram – nas palavras do beato João XXIII – “a discussão sobre este ou aquele tema doutrinal”, mas sim “que o depósito sagrado da doutrina cristã” fosse “guardado e ensinado de forma mais eficaz”.

Cinquenta anos se passaram, e parece que os nossos jornalistas ainda não aprenderam. Ao próximo Papa não cabe “a discussão sobre este ou aquele tema doutrinal” – um eufemismo para trair a fé dos Apóstolos e a doutrina multissecular da Igreja -, mas sim “que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz”. O Papa dos sonhos de nossa mídia liberal é um que saia distribuindo camisinhas pela avenida, confabulando tranquilamente com feministas, gayzistas e outras minorias barulhentas e anticlericais. Acontece que este Papa – assim como o Concílio virtual, “dos meios de comunicação” – não existe; está limitado mesmo aos “sonhos” dos inimigos da Fé.

A jornalista Lucetta Scaraffia explicou que a má imagem que com freqüência os meios projetam da Igreja Católica, deve-se a que esta é a "única instituição importante que se opõe razoavelmente a práticas e procedimentos contrários à dignidade de todo ser humano".

Fonte: FIM DA FARSA - http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2013/03/ilze-scamparini-e-fernando-mitre.html 

CATOLICISMO É A RELIGIÃO QUE MAIS CRESCE NOS EUA

Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição, em Washington, DC, é o maior santuário católico dos Estados Unidos.


Catolicismo nos Estados Unidos da América cresceu drasticamente durante a história do país, deixando de ter pouca expressão no período colonial para se tornar a maior denominação cristã atualmente. A Igreja Católica contava com cerca de 76,9 milhões de fiéis em 2003 nos EUA, fazendo deste o terceiro país de população católica do mundo em números absolutos, atrás apenas do Brasil e do México, respectivamente. Percentualmente, cerca de 26% dos estadunidenses são católicos, o que torna a Igreja Católica quatro vezes maior do que a segunda denominação cristã do país em número de fiéis, a Southern Baptist Convention (Convenção Batista do Sul).
A liderança da Igreja no país fica a cargo da United States Conference of Catholic Bishops (Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos), que se organiza de acordo com ahierarquia de bispos e arcebispos dos Estados Unidos e das Ilhas Virgens. No entanto, cada bispo é independente em sua própria diocese, e só responde ao próprio Papa (atualmente, Papa Francisco).
Nenhum primaz existe nos Estados Unidos. A Arquidiocese de Baltimore, a primeira diocese estabelecida no país, recebeu seu status oficial na década de 1850, o que confere a seu arcebispo as responsabilidades de líder católico do país.
O catolicismo é uma das religiões que mais cresce nos EUA. Isto se deve, entre outros fatores, pelo elevado número de imigrantes latino-americanos e filipinos que o país recebe a cada ano. A região com a maior concentração de católicos é o Nordeste, que apesar de ter sido colonizada por puritanos, recebeu grande número de imigrantes católicos europeus (principalmente alemãesirlandeses e italianos) a partir da segunda metade do século 19. O Sul, área de forte influência da Igreja Batista, por outro lado, é a região com a menor porcentagem de católicos.
Em 2001, menos de 40% da população dos estados de Nova Iorque, Nova Jérsei e Vermont se declarava católica. Hoje este número se econtra acima dos 42%. Na Geórgia, a porcentagem passou de 8% para 22%. No Novo México, entretanto, caiu de 41% para 26%. Apesar de ser majoritário apenas em Rhode Island, o catolicismo é a maior denominação religiosa de 33 dos 50 estados do país. Atualmente, nenhum estado tem menos de 7% de católicos. Em 2001, havia dois: Virgínia Ocidental e Mississippi.
Veja também: Catedral de Cristal é vendida para Igreja Católica por problemas financeiros

sábado, 16 de março de 2013

VOTO ELETRÔNICO: HACKER REVELA NO RIO COMO FRAUDOU ELEIÇÃO


Fonte: Ascom/OM/Apio Gomes | 11 de dezembro de 2012


Um novo caminho para fraudar as eleições informatizadas brasileiras foi apresentado ontem (10/12) para as mais de 100 pessoas que lotaram durante três horas e meia o auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel n° 1, no decorrer do seminário “O voto eletrônico é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como -- através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros - sem nada ser oficialmente detectado.
“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados  mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como atuava para fraudar resultados.
O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades –  foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dra. Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996.
Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A fraude, acrescentou, era feita em beneficio de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos dela, ele o citou explicitamente, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB). A deputada Clarissa Garotinho, que  também fazia parte da mesa, depois de dirigir algumas perguntas a Rangel  - afirmou que se informará mais sobre o assunto e não pretende deixar a denúncia de Rangel cair no vazio.
Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou providências:
“Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras -  mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque  ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino.
Por ordem de apresentação, falaram no seminário o presidente da FLB-AP, que fez um histórico do voto no Brasil desde a República Velha até os dias de hoje, passando pela tentativa de fraudar a eleição de Brizola no Rio de Janeiro em 1982 e a informatização total do processo, a partir do recadastramento eleitoral de 1986.
A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros.
Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente do TSE em “blindar” as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100% seguras. Para Rezende, porém, elas são "ultrapassadas e inseguras". Ele as comparou com sistemas de outros países, mais confiáveis,  especialmente as urnas eletrônicas de terceira geração usadas em algumas províncias argentinas, que além de imprimirem o voto, ainda registram digitalmente o mesmo voto em um chip embutido na cédula, criando uma dupla segurança.
Encerrando a parte acadêmica do seminário, falou o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em 1992, no segundo Governo Brizola, implantou a Internet no Rio de Janeiro junto com o próprio Fernando Peregrino, que, na época, presidia a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Luis Felipe reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro - hoje inseguro, na sua opinião.
O relato de Rangel – precedido pela exposição do especialista em redes de dados, Reinaldo, que mostrou como ocorre a fraude dentro da intranet, que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável – foi o ponto alto do seminário.
Peregrino informou que o seminário  será transformado em livro e tema de um documentário que com certeza dará origem a outros encontros sobre o mesmo assunto - ano que vem. Disse ainda estar disposto a levar a denuncia de Rangel as últimas conseqüências e já se considerava um militante pela transparência das eleições brasileiras: “Estamos aqui comprometidos com a trasnparência do sistema eletrônico de votação e com a democracia no Brasil”, concluiu. (OM)