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sexta-feira, 28 de novembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
O BRASILEIRO QUE ENGANOU HITLER
Roberto de Pessôa, nasceu
em João Pessoa a 25 de fevereiro de 1910, foi um Oficial General do Exército
Brasileiro. Quando jovem, ingressou na Escola Militar de Realengo, no Rio de
Janeiro, a 21 de maio de 1925.Durante as Olimpíadas de Berlim de 1936, o
então Tenente Roberto de Pessôa foi enviado pelo Presidente Getúlio Vargas como
um espião para a Alemanha, com o objetivo de descobrir e trazer para o Brasil
os segredos da metodologia de educação física do regime nazista, que tornava o
atleta alemão quase imbatível.
Ele foi mandado junto com a
delegação brasileira como um representante do Exército Brasileiro, disfarçado
como um professor de educação física. O Tenente Roberto desfilou como atleta
com a delegação brasileira pelo estádio olímpico de Berlim, para ter acesso
livre ao estádio, à vila olímpica, fazer amigos, se enturmar com a Juventude
Hitlerista, com a Gestapo, tudo para ganhar a confiança dos nazistas. Começou a
manter boas relações com moças alemães e atletas de todos os países, até
treinando com eles, além de oficias nazistas.
Apesar das boas relações
que tinha, o Tenente Roberto queria se aproximar de Hitler, pois acreditava que
se os nazistas vissem o brasileiro ao lado do Führer, teria acesso mais fácil a
tudo, mas pra isso tinha que primeiro conseguir entrar na Tribuna do Ditador
alemão, e só tinha uma chance, usar uma poderosa arma criada pelo Exército
Brasileiro, especialmente para a missão de Roberto de Pessôa, uma credencial de
imprensa. Com isto, o Tenente brasileiro não só conseguiu entrar na tribuna do
alto escalão nazista, como conheceu e apertou a mão de Hitler, um cumprimento
cordial, com um cumprimento americano e não com um "Heil Hitler", e o
Tenente Roberto respondeu com a continência de soldado.
Nas palavras do próprio
Roberto de Pessoa:
"Foi um contato não-odioso, foi um contato amável, até". Hitler apresentou ao Tenente brasileiro o Ministro dos Esportes da Alemanha, o General Von Tschammer. E o próprio General Nazista Von Tschammer, ao desenvolver uma simpatia pelo brasileiro, pediu para ser fotografado ao lado de Roberto de Pessôa. E o Tenente brasileiro teve assim a missão cumprida, as portas abertas da Academia de Esportes do Terceiro Reich (Reichssportfeld), exclusiva para militares e professores de educação física. E assim, o Tenente Roberto de Pessôa trouxe os métodos alemães de educação física para o Brasil.
"Foi um contato não-odioso, foi um contato amável, até". Hitler apresentou ao Tenente brasileiro o Ministro dos Esportes da Alemanha, o General Von Tschammer. E o próprio General Nazista Von Tschammer, ao desenvolver uma simpatia pelo brasileiro, pediu para ser fotografado ao lado de Roberto de Pessôa. E o Tenente brasileiro teve assim a missão cumprida, as portas abertas da Academia de Esportes do Terceiro Reich (Reichssportfeld), exclusiva para militares e professores de educação física. E assim, o Tenente Roberto de Pessôa trouxe os métodos alemães de educação física para o Brasil.
Nas palavras do oficial
brasileiro, o soldado alemão tinha, além de grande resistência ao esforço
físico, "Fiedelidade, soliedariedade". Graças ao Tenente Roberto,
começou um estímulo nas escolas brasileiras à prática esportiva e toda atividade
física que levasse o aluno a competir desde cedo. Incentivou a formação de
grande atletas. Por iniciativa própria, o Tenente Roberto de Pessôa ainda
cumpriu uma outra missão na Alemanha Nazista. O Tenente ficou encantado com os
paraquedistas alemães e pediu para fazer o curso, foi negado na hora. O que era
para ser uma força secreta de Hitler, que o Regime Nazista escondia do mundo,
mas o General Hermann Göering ofereceu ao brasileiro um outro curso, o de
planadores, e ele acabou tendo acesso à mesma área que dos paraquedistas.
O Tenente Roberto de Pessôa
registrou o treinamento secreto para formar pilotos de caças e paraquedistas na
Luftwaffe que ele mesmo fez parte numa ilha ao norte da Alemanha. O brasileiro
era tão audacioso que tirou foto da placa que dizia que era proibido
fotografar. Subiu num degrau mais alto que o pódio. Nos céus da Alemanha o
Tenente brasileiro adquiriu conhecimentos em pilotagem e paraquedismo. Roberto de Pessôa nunca
imaginou que três anos depois aquele braço que se estendia amigavelmente era
também o punho da guerra.
Ao ficar sabendo em 1944 das atrocidades que aconteciam nos campos de concentração, Roberto de Pessôa quis enfrentar os alemães. Pediu para treinar com os paraquedistas americanos que se preparavam para saltar em algum lugar da Europa. O brasileiro foi enviado aos EUA, registrando e fotografando cada instrução que recebia, cada treinamento que era feito. O agora Capitão Roberto de Pessôa treinou com a 101ª Divisão Aerotransportada , a lendária Airborne.
A tropa de elite americana
saltou sobe fogo alemão na invasão dos aliados na Normandia, norte da França, o
que ficaria conhecido como "Dia D", "o mais longo dos
dias". Roberto de Passôa não estava entre os que saltaram, teve o pedido
negado pelo Ministro da Guerra Eurico Gaspar Dutra, que precisava de Roberto de
Pessôa vivo para manda-lo à uma nova missão, a de se tornar o 1° Paraquedista
Militar Brasileiro. Roberto de Pêssoa, já General, só na véspera de completar
100 anos em 2010 começou a precisar de ajuda para andar. O General faleceu a 17
de setembro de 2010.
"Tudo que se aprimora
na vontade, ela perdura no tempo" - General Roberto de PêssoaColaboração: Fernando Nascimento
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terça-feira, 18 de novembro de 2014
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