mentirosos
sábado, 13 de abril de 2013
MULHERES ENCARCERADAS EM SP: SAÚDE MENTAL E RELIGIOSIDADE
Estudo revela perfil religioso das presidiárias em São Paulo -
A religião tem um importante papel na vida de indivíduos
encarcerados. A saúde mental e a possibilidade de reabilitação parecem
ser favorecidas através da religião. Entretanto poucos estudos no
Brasil abordaram a saúde mental em população carcerária feminina e a
relacionaram com a religiosidade. O objetivo deste estudo é verificar o perfil
de saúde mental e a relação entre religião, religiosidade e saúde mental
numa amostra de mulheres encarceradas em São Paulo. Métodos: Foram
entrevistadas 358 mulheres, detentas da Penitenciária Feminina da Capital
(São Paulo-SP).
Em relação à religiosidade, identificou-se que antes do
aprisionamento 257 (72%) presas tinham práticas religiosas, 151
(42%) eram evangélicas, 94 (26%) eram católicas e 95 (26%) não
tinham religião. Um terço delas tinha freqüência assídua a cultos,
um terço a tinha irregular e outro terço não freqüentava reuniões
religiosas. Cinqüenta e sete por cento das presas referiram ter tido
uma experiência de conversão religiosa em suas vidas. Quanto
à intensidade da religiosidade no momento, 86% declararam-se
muito religiosas ou religiosas.
A Tabela 3 mostra os dados de afiliação religiosa das
presas no momento atual (após o aprisionamento) e a compa-
ração entre a afiliação religiosa das presas e a de suas famílias,
permitindo que se percebam as relações entre histórico familiar
e transformações vivenciadas pelas internas depois que foram
encarceradas.
Por: Paulo Augusto Costivelli de Moraes e Paulo Dalgalarrondo
Fonte: https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:asmgAe57-oMJ:www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v55n1/v55n1a07.pdf+&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjx9Nuoqs3zWL10VEUf8_nlKLaVnI6kDKdjmY1YTP7wiDbWrygqCJ3uspEP3piUk_QbqR8Jiih1nLm61PWjXsFrBuINpghxHaqPSidwiUvAK9XUggPw8F2FCWmeacAI7vEPV6Z7&sig=AHIEtbRBq_z5647dvKSubKdbaauiM72UGA