SEGUNDA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2011
Por: Fernando Nascimento
O Rev. Hernandes Dias Lopes é o pastor titular da Primeira Igreja
Presbiteriana de Vitória-IPB, fundada em 1928.
Este pastor, como outros que já desmascaramos, resolveu escrever um
enganador e sutil artigo sobre a virgem Maria, onde mais uma vez, os ataques a
mãe de Deus são disfarçados entre falsos elogios e fraudulentas adulterações
das Escrituras onde até a mãe de João Batista é tida por ele como sendo “Ana”,
quando na verdade foi Isabel.
Eis alguns dos endereços onde se encontra a vergonha deste pastor:
Vamos às refutações em azul, do que escreveu este pastor:
Maria, a bem-aventurada entre as
mulheres
1-Maria é uma das figuras mais importantes da história. Talvez a pessoa
mais polêmica da história da igreja. Alguns colocam-na numa posição que Deus
nunca a colocou. Outros, deixam de dar a ela a honra que Deus a deu.
Quem lança ódio sobre Maria e disfarça com a palavra “polêmica” são os
protestantes modernos. Todos os cristãos primitivos desde os apóstolos até os
reformadores fundadores do protestantismo veneravam e tinham Maria como “a
virgem mãe de Deus”. A teóloga luterana Elizabeth Parmentier, catedrática da
universidade de Estrasburgo, diz que: “muitos
protestantes reconhecem que a ocultação total da mãe de Cristo não está
conforme a Sagrada Escritura, nem com as confissões da antiga igreja, nem com a
opinião dos reformadores”. (Comentário ao Magnificat, conforme escritora
evangélica M. Basilea Schlink, revista "Jesus vive e é o Senhor").
2. A única maneira de honrar Maria é examinar o que a Bíblia diz a seu
respeito e destacar esses pontos para o nosso ensino e exemplo. Acrescentar o
que não está na Bíblia além de ofender a Deus, desonra Maria, porque agride sua
fé e suas convicções.
Ninguém agride mais Maria que os protestantes modernos. Fazem isso
contraditoriamente, pois a Confissão protestante de Augsburgo reconheçe em
Maria um papel especial dizendo: “Maria é
digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau" (Art. 21,27).
3. Precisamos entender em primeiro lugar o que a Bíblia não diz sobre
Maria:
Exatamente! A Bíblia não diz que devemos denegrir Maria, rejeitar Maria
nas cerimônias e muito menos levantar falso testemunho contra Maria. Antes
ensina que devemos dar glória e honra aos que praticam o bem, como Maria
praticou sem igual: "Glória, honra e paz
para todo aquele que pratica o bem" (Rm 2,10)!
I. O QUE A BÍBLIA NÃO ENSINA SOBRE
MARIA, A MÃE DE JESUS
Vejamos se há fundamento nas palavras do pastor.
1.Maria não é Mãe de Deus - Ela é mãe de Jesus
e Jesus é Deus, mas ela não é mãe de Deus. Jesus tinha duas naturezas
distintas: divino e humana. Como Deus ele não teve mãe e como homem não teve
pai. Como Deus ele sempre existiu, é o Pai da eternidade, o criador de todas as
coisas. Como Deus ele pré-existe a todas as coisas é a origem de todas as
coisas.
Pura manobra! Maria é sim mãe de Deus, assim como a mãe deste pastor é
mãe dele. A mãe do pastor não gerou seu espírito (Ecl 12,7), foi Deus, e nem
por isso ela deixou de ser sua mãe. Todos temos um espírito criado por Deus e
que retorna a Deus, assim como Jesus retornou, e nem por isso Jesus Deus, nós
ou os protestantes, deixamos de ter mães que nos tornaram visíveis.
Jesus é eterno (Jo 1:1). Antes que Abraão existisse, ele já existia (Jo
8:58). O filho não pode vir primeiro que a mãe. Se Maria é mãe de Deus, José é
padrasto de Deus e Ana tia de Deus, e João Batista primo de Deus, e Eli avô de
Deus.
No princípio Jesus era um espírito e ganhou nome de “Jesus” e “mãe” pela
intervenção de Maria.Aproveito para corrigir o pastor quanto aos “parentes de
Deus”: Ana jamais foi “tia” de Deus, como ele afirma. Deveria soltar menos
chistes e conhecer melhor as Escrituras.
2.Maria não é Imaculada - A tese de que Maria
não herdou o pecado original nem tão pouco não cometeu nenhum pecado em toda a
sua vida não tem nenhum amparo nas Escrituras. Esse dogma da imaculada
conceição foi promulgado pelo papa Pio IX em 8/12/1854.
Puro engodo! A festa da Imaculada Conceição, que já se festejava muito
antes, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em
1476 pelo Papa Sisto IV.
O Papa Pio IX , em 1854 apenas CONFIRMOU, sancionou a Imaculada
Conceição naquele ano, quando isto já era fato professado já desde os cristãos
primitivos. Quer uma prova?
- O apóstolo S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da
Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do
novo testamento, e de umas orações: "Fazemos
memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de
Deus e sempre Virgem". (S. jacob in Liturgia sua, anos 42 a
62 d.C).
– O apóstolo Santo André escreveu: "Tendo
sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o
homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de
Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham
perdido." (Cartas dos Padres de Acaia, exposição
ao procônsul Egeu, atas do martírio de Santo André)
Em (Lc 1,28), O Anjo Gabriel chega à Nossa Senhora e a saúda com as
palavras "Ave, cheia de graça, o
Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres". Como alguém que
fosse um escravo do demônio, alguém que peca e tornará a pecar, poderia ser
chamada de "cheia de graça"? Obs: na saudação
do anjo à Maria, nos originais consta “kecaritwmenh”, que significa
“cheia de graça”, e não agraciada como iludem os protestantes em suas más
traduções.
A Bíblia, porém, ensina que todos pecaram. Todos herdamos o pecado de
nossos pais. Não foi dirente (sic) com Maria. Então, por que Jesus nasceu de
Maria e nasceu sem o pecado original? Porque Jesus não nasceu de um intercurso
entre Maria e José, mas o ente que nela foi gerado, o foi pelo Espírito Santo.
Jesus é semente da mulher.
A prova cabal de que Maria é imaculada, é seu Filho, que se afirmava
"filho do homem", ou seja, humano. Mas humano sem pecado, uma exceção
a Romanos 3,23, “com efeito, todos pecaram e
todos estão privados da glória de Deus". Ora, Jesus não está
incluído nesse “todos”, mesmo sendo filho de uma mulher. ”Quem fará sair o puro
do impuro? Ninguém!” (Jó, 14,4). Atribuir pecado a
Maria é atribuí-lo também a Jesus, e contradizer-se quando diz como o pastor: “
Todos herdamos o pecado de nossos pais.” . Um melhor conhecimento das Escrituras iria poupar este pastor de tanto
mico.
Maria se reconhecia pecadora e chamou Deus de seu salvador (Lc 1:46-47). Ela ofereceu um sacrifício pelo pecado quando foi levar Jesus ao templo aos oito dias de vida (Lc 2:22-24 cf. Lv 12:6-8).
Maria se reconhecia pecadora e chamou Deus de seu salvador (Lc 1:46-47). Ela ofereceu um sacrifício pelo pecado quando foi levar Jesus ao templo aos oito dias de vida (Lc 2:22-24 cf. Lv 12:6-8).
É um absurdo dizer que Maria se tornou pecadora por ter trazido o Salvador
ao mundo. Maria ofereceu um sacrifício para submeter-se à Lei de Moisés, como
Cristo o fez (Gl 4,4), apesar de não precisar (Mt 17,23-26): para não ser causa
de escândalo (Mt 17,26) e dar exemplo de obediência, para que saibamos que
devemos obedecer à Lei de Cristo como eles, Maria e Jesus, obedeceram à lei de
Moisés.
3.Maria não é Mediadora ou
Intercessora - Somente Deus pode ouvir e atender as nossas orações. Somente ele é digno
de receber culto. O culto a Maria e as orações que são feitas a ela estão em
desacordo com o ensino da Bíblia. Ela precisaria ter os atributos exclusivos da
Divindade, como onisciência, onipotência e onipresença para poder ouvir todas
as orações e interceder. Somente Deus é digno de ser adorado. A veneração a
Maria como Mãe de Deus, Rainha do céu, mãe da igreja está em total desacordo
com o ensino da Palavra de Deus.
Infelizmente, muito protestante entende pouco de teologia e muito de
ódio. Confundem o culto que os católicos tributam aos santos com o culto que se
deve a Deus. Para introduzir o assunto da intercessão dos santos é necessário
esclarecer a diferença que existe entre os cultos de "dulia",
"hiperdulia" e "latria".
1. culto de latria (grego: "latreuo" ) quer dizer adorar
- É o culto reservado a Deus.
2. culto de dulia (grego: "douleuo" ) quer dizer
honrar. É o culto reservado aos santos. "Glória,
honra e paz para todo aquele que pratica o bem." (Rm 2,10)
3. culto de hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou acima do culto de honra, sem atingir o
culto de adoração. É o dedicado a Maria Santíssima. "Uma mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e
na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um varão, que há
de reger todas as nações com vara de ferro” (Ap 12,1,5).
Maria é sim Intercessora, e provaremos pelas Escrituras: No evangelho de
Mateus (22, 30), Jesus Cristo ensina que os ressuscitados “são como os anjos de Deus no céu". Zacarias diz: que “o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).
As Escrituras mostram que um santo “homem de
Deus” (2 Reis 4,8-9), como era Eliseu em vida, mesmo depois de morto, suas
relíquias, ou seja, seus ossos, pôde mediar os poderes de Deus, a ponto de
ressuscitar um homem, que saiu caminhando sobre seus pés. (2 reis 13-20,21).
Nas Bodas de Caná, onde Nosso Senhor não queria fazer o milagre (pela a falta
de vinho), pois "ainda não havia chegado Sua hora", bastou Nossa
Senhora pedir para que seu Filho fizesse o milagre, que Ele adiantou sua hora
para atender à intercessão de sua Mãe Santíssima.
Os pastores, desonestamente pegam as palavras “Onipresença” e
“Onisciência”, atributos de Deus, e maliciosamente aplicam aos santos, quando
os santos, não fazem uso disto, eles tem visão beatífica“face a face”(1Cor 13,12), e são “participantes da natureza
divina” (2 Pd 1,4) “... tendo todos eles harpas
e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” (Ap 5,8-9). “E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a
mão do anjo até diante de Deus ” (Ap 8,4) . Cai mais um sofisma.
A doutrina proclamada “Tudo por Jesus, nada sem Maria” está em desacordo
com o ensino das Escrituras.
Por favor, capítulo e versículo onde se diz “nada por Jesus e tudo sem
Maria”, contrariando o que os católicos dizem.
A Bíblia diz claramente que Jesus é o único Mediador (1 Tm 2:5; Jo 14:6;
1 Jo 2:1; Rm 8:34; Hb 7:25). (confira os textos mais não torsa (sic) a verdade)
Vejamos o que diz de fato estes versículos distorcidos pelo pastor:
(1 Tm 2:5) - “Só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus cristo”
- Aqui mostramos como a interpretação do pastor é falsa, pois o original
texto de São Paulo - inteiro, sem a tesoura do pastor - mostra em que sentido
Cristo é único mediador - como Salvador de todos os homens. Veja: "Porque há um só Deus e só há um mediador entre Deus e os
homens, que é Jesus Cristo homem, QUE SE DEU A SI MESMO PARA REDENÇÃO DE
TODOS" (1Tim 2, 5-6). - São Paulo, nesta mesma carta, indica também
intercessores secundários: "...Antes de tudo, que
façam deprecações, orações, INTERCESSÕES e ações de graças por todos os homens
(...) POR QUE ISTO É BOM E AGRADÁVEL DIANTE DE DEUS, NOSSO SALVADOR." (1Tm 2, 1-3).
(conforme bíblia protestante)
Jo 14:6 – “Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim”.
Só um protestante mesmo para pensar que os santos vão ao Pai sem Jesus.
O próprio Jesu o calará:“Cuidado! Não desprezeis um só destes
pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face
do meu Pai que está nos céus.”(MT 18,10). Certamente também o
pastor desconhece que Deus vive com os santos mortos no céu (Ap. 6, 9-11). E
ignora que Maria foi a Jesus e propiciou Seu primeiro milagre na terra,
transformando água em vinho.
1 Jo 2:1 – “Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas,
se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”.
- Aqui apenas diz que Jesus é UM intercessor que perdoa junto ao Pai,
mas não nega outros intercessores, como já provado em (1Tm 2, 1-3), (Zc 1, 12
-13), (2 reis 13-20,21)
Rm 8:34 – “Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que
ressuscitou, que está à mão direita de Deus, é quem intercede por nós!”.
- Este versículo isolado e fora do contexto não abrange o contexto
ensinado por Jesus. Mesmo no tema salvação/condenação, os ensinamentos de Jesus
pedem a intercessão dos mortais: “Se alguém
vir seu irmão cometer pecado que não é para a morte, orará, e Deus dará a vida
àqueles que não pecaram para a morte. Há pecado para a morte, e por esse não
digo que ore. Toda iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para a morte”. (1 João 5, 16-17).
Hb 7:25 – “É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação
daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu
favor. “
– E quem disse que Maria foi salva por Deus sem ser através de Jesus
Cristo??? Maria vai a seu Filho, como seu Filho veio por ela para a salvação do
mundo. Como é gratificante ter uma mãe no céu que pode rogar por nós a Deus e
seu Filho. Repetimos a omissão protestante: "...Antes
de tudo, que façam deprecações, orações, INTERCESSÕES e ações de graças por
todos os homens (...) POR QUE ISTO É BOM E AGRADÁVEL DIANTE DE DEUS, NOSSO
SALVADOR." (1Tm 2, 1-3) (conforme as bíblias protestantes de João Ferreira).
4.Maria não é Co-Redentora - A salvação é obra
exclusiva de Deus. Ninguém pode acrescentar nada ao que Deus já fez através do
seu Filho. O sacrifício de Cristo foi completo, total, cabal e suficiente.
Claro que a Salvação é obra exclusiva de Deus e o sacrifício de Cristo é
suficiente. Mas, suficiente para salvar só os que cumprem os Mandamentos e se
esmeram para isso. O absurdo que acabamos de ler acima, baseia na quimera
protestante do pensar que já estão salvos. . Dizia São Paulo: "... O que falta às
tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a
Igreja" (Colossenses 1,24), e"Ao contrário, castigo o meu
corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois
de eu ter pregado aos outros"(1 Cor 9,27), - "Portanto, quem pensa
estar de pé veja que não caia" (1 Cor 10,12). -
Está provado, pastor, que a sua farsa protestante da “salvação certa” não
harmoniza com o Novo Testamento.
Dizia ainda o despretensioso São Paulo: "
Porque de nada me sinto culpado; mas nem por isso me dou por justificado; o
Senhor é quem me julga. Pelo que não julgueis antes do tempo, até que venha o
Senhor, o qual não só porá às claras o que se acha escondido nas trevas, mas
ainda descobrirá os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o
louvor” (1 Cor 4, 4-5). Não diga quem sobe ao céu, e nem quem desce ao inferno,
“pastor” (Rm 10,6-7). Não sabe para onde vai o protestante que se diz “salvo”.
Isto é estelionato teológico e pecado grave contra o Espírito Santo.
Vejamos o que diz ainda a palavra de Deus: “Se alguém
vir seu irmão cometer pecado que não é para a morte, orará, e Deus dará a vida
àqueles que não pecaram para a morte. Há pecado para a morte, e por esse não
digo que ore. Toda iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para a morte”. (1 João 5, 16-17)
Qualquer um que cumpre este ensinamento da palavra de Deus é um
co-redentor. Por que Maria não é??? Será que protestante sabe o que é um
Redentor? Vejamos: “Redentor” - O que livra da escravidão ou
das aflições. Já o “co-redentor” apenas ajuda o Redentor a absolver, como no caso do
versículo citado acima, com as orações solicitadas pelo apóstolo João.
A Bíblia é clara em afirmar – At 4:12.
Este versículo diz: “Em nenhum outro há
salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo
qual devamos ser salvos.” – Estamos tratando de intercessão e
não de salvação. Nunca conheci alguém que estivesse querendo ser salvo por um
santo. Pura manobra desonesta, sistematicamente usada nos sofismas
protestantes. Por favor, respeite as Escrituras e abdique da desonestidade.
5.Maria teve outros filhos - A Bíblia não ensina
a virgindade perpétua de Maria. 1) Mt 1:25 – Contudo, não a conheceu enquanto
ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus. O relacionamento com
José não era desonra para ela (Hb 13:4). Se ela tivesse casada com José sem ter
relação com ele, isso sim, seria motivo de transgressão. (1 Co 7:5)
Pura manobra e uso desonestos destes versículos! O pastor acrescentou a
palavra “ENQUANTO” em (Mt 1, 25), para vender sua farsa. Seu blefe se baseia na
sua acrescentada palavra "enquanto", QUE NÃO CONSTA no texto de
Mateus, e que até a bíblia protestante de João Almeida traduz por "ATÉ
QUE". Lá, quer dizer apenas, que José não conheceu Maria "ATÉ
QUE" nasceu Jesus, e não fala que José a conheceu depois. - Confirmava
Lutero pai dos protestantes: "Destas palavras não se
pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se
deve crer nem dizer isto." (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11,
pg. 323)
A Bíblia registra que Maria deu à luz o seu filho primogênito (Lc 2:7).
Jesus não era o filho unigênito, mas primogênito, o primeiro de outros.
Puro engano! O pastor desconhece completamente a semântica bíblica. O
termo “primogênito” em hebraico, não significa o mesmo que em português. Jesus
foi apresentado como “primogênito” no templo, sem que viessem outros depois (Lc
2,22-23).
- Deus ordena: contar todo o primogênito varão dos filhos de Israel, da
idade de um mês para cima (Num 3, 40). Ora, se há
primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver
primeiro, haja um segundo? Logo, há primogênito sem que haja,
necessariamente, um segundo filho. Era “primogênito” quem nascesse menino ou
animal macho, e não se nascesse outro depois daquele (Ex 13, 2). Curiosamente a
tradução protestante confirma que primogênito é aquele que abrir toda madre (Ex
13, 2), sem precisar de outro. - A “teologia” protestante é um poço de
ignorância.
A Bíblia é clara em informar que ela teve outros filhos: Mt 13:54-56; Mc
6:3; Sl 69:8; Lc 2:7; Mt 1:24,25; At 1:14
Puro embuste! Em nenhum dos versículos acima se diz que Maria “teve
outros filhos”. E dou um doce para o protestante que mostrar um versículo que
diga isso.
O termo “irmãos de Jesus” destes versículos, refere-se a primos ou
discípulos, já que no hebraico qualquer parente ou discípulo era chamado de
“irmão”. Confira nas escrituras:
(Lv 10,4) Misael e Elizafã são primos dos filhos de Arão. (diz-se
irmãos).
(Gn 13,8) Abrão é tio de Ló. (diz-se irmão).
(Gn 29,10-12) Jacó é sobrinho do pai de Raquel. (diz-se irmão).
(Gn 29,15) Labão é tio de Jacó. (diz-se irmão).
(Mc 6,3) Tiago, José, Judas e Simão, são primos de Jesus. (diz-se
irmãos).
(Jo 20,17-18). Os apóstolos eram discípulos de Jesus. (diz-se irmãos).
6.Maria não foi assunta ao céu - No dia 1/11/1950 o
papa Pio XII promulgou o dogma de que o corpo de Maria ressuscitou da sepultura
logo depois que morreu, que o corpo e alma se reuniram e que ela foi elavada
(sic) e entronizada como Rainha do Céu, recebendo um trono à direita de Seu Filho.
A Coroa foi Deus que deu (Ap 12,1,5), já o “trono à direita de Jesus”, é
presente do pastor.
A Assunção de Maria apenas foi confirmada em 1950. A cristandade sempre
celebrou a Assunção de Maria. Vários livros históricos dos cristãos dos
primeiros séculos documentam a Assunção de Maria, são eles: Acts of St. John by Prochurus, no século II; Joannis liber de Dormitione Mariae, e De transitu B.M. Virginis, ambos do século IV.
- São João Damasceno que morreu no ano 749 (MUITO ANTES DE 1950) já
festejava a ASSUNÇÃO DE MARIA, escreveu: "...
Não é Maria que precisa de elogios, nós é que precisamos de sua glória. Um ser
glorificado, que glória pode receber ainda? a fonte da luz, como será iluminada
ainda? Ela [Maria] cativou o meu espírito, ela reina sobre a minha palavra, dia
e noite sua imagem me é presente. Mãe do Verbo, dá-me de que falar!... Eis
aquela cuja festa celebramos hoje em sua santa e divina Assunção”.(São João Damasceno
(675-749) - da homilia sobre a dormição da Mãe Santíssima de Deus na festa da
Assunção - pág. 96, 753-761).
II. O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE
MARIA, A MÃE DE JESUS
Vejamos a do pastor:
1.Maria foi uma mulher agradeciada
(sic) por Deus – Lc 1:28 - A primeira vez que Maria aparece na
Bíblia está diante de um anjo. Ele trás para ela uma mensagem do céu e a chama
muito favorecida (v. 28) e achaste graça diante de Deus (v. 30). Maria não foi
escolhida para ser mãe do Salvador por suas virtudes. Essa escolha teve sua
origem na graça de Deus e não em qualquer mérito dela. Deus não chama as
pessoas porque elas são especiais, mas elas se tornam especiais porque Deus as
chama. Maria tinha consciência disso.
Pura enganação. Maria foi escolhida pelas suas virtudes e antes de tudo
pela confiança que Deus tinha nela. Mais adiante, este mesmo pastor, perdido
nas próprias lisonjas enquanto ataca Maria, contraditoriamente dirá: “De todos os úteros da terra o seu foi escolhido para ser o ninho que
ternamente acalentaria o Filho de Deus feito homem.”
- Ainda no Velho testamento, 750 anos de Maria nascer, o profeta Isaías
relatava: “uma virgem conceberá e dará
à luz um filho, e o chamará Deus conosco!” (Is 7,14). Será que
o pastor arrisca dizer que Deus não sabia quem seria esta virgem?
Maria foi a semente do plano salvítico de Deus, que culminou no fruto de
seu ventre Jesus Salvador. Maria não foi dita “agraciada” pelo anjo, como
mentem as traduções protestantes. Na saudação do anjo à Maria, nos originais
consta “kecaritwmenh”, que significa “cheia de graça”. Do que Maria tinha consciência era
que todas as Gerações a proclamaria bem aventurada. (Lc 1,48)
A ênfase da mensagem do anjo estava na criança, e não em Maria. O Filho
seria grande, não ela (v. 31-33). O nome da criança resumia o propósito do seu
nascimento (v. 31; Mt 1:21).
Quem seria este pastor para querer diminuir tanto da semente do plano
salvítico de Deus? O anjo assim saudou Maria: “Ave,
cheia de graça, o Senhor é contigo. ” (Lc 1,28). Isabel tomada pelo
Espírito Santo dizia: “bendita és tu entre as
mulheres e bendito é o fruto do teu ventre...” (Lc 1,42); e a
chamava de “mãe do meu Senhor”(Lc 1, 43). Até
João Batista estremeceu de alegria no seio de Isabel, ao ouvir a voz de Maria
(Lc 1,44). Lamentável é ver tal pastor que se diz cristão, ter reação inversa.
O anjo conclui com um princípio teológico, dizendo que para Deus não há
impossíveis (v. 37). Dois nascimentos milagrosos: o primeiro de uma mulher
idosa e estéril, o segundo de uma jovem, mas sem contato com homem.
O anjo não limita a condição da possibilidade de Deus só aos dois
nascimentos. É bom o pastor aprender que para Deus, uma mulher dar a luz e
permanecer virgem também é possível, e foi.
Deus Filho tornou-se humano por meio de uma concepção divina na pessoa
de Maria. O Deus infinito, o criador do universo, tornou-se um pequeno embrião
humano no ventre de Maria (v. 35).
Correção: o Filho de Deus, Servo de Deus (Mt 12,18-21), e segunda pessoa
da Trindade habitou o ventre de Maria.
2.Maria foi uma mulher disponível
para Deus – v. 38 - "Aqui está a serva do Senhor”. Uma frase que
resume toda a sua filosofia de vida. Maria se coloca nas mãos de Deus para a
realização dos propósitos de Deus. Ela é serva. Ela está pronta. Ela se entrega
por completo, sem reservas ao Senhor.
Fato.
Maria foi serva, assim como é Jesus servo de Deus. (Mt 12,18-21) - Ela
está pronta a obedecer e oferecer sua vida, seu ventre, sua alma, seus sonhos
ao Senhor. Ela é de Deus. Ela está disponível para Deus.
Fato.
Ela está pronta a sofrer riscos, a mudar a sua agenda, a realinhar os
seus sonhos e desistir dos seus em favor dos sonhos de Deus.
Fato. Logo vemos que Maria não é “uma como outra qualquer”, como bradam
muitos protestantes.
Ela está pronta a ser não uma sócia de Deus, não uma igual com Deus, mas
uma serva. Isso era tudo. Diz ela: “que se cumpra em mim conforme a tua
palavra” – É rendição total, sem condições, sem perguntas, sem pedidos de
prova. Estava pronta para uma mudança radical de vida. De todos os úteros da
terra o seu foi escolhido para ser o ninho que ternamente acalentaria o Filho
de Deus feito homem. A serva se apresenta, bate continência ao Senhor dos
Exércitos e se coloca às ordens.
A humilde fidelidade e entrega de Maria a Deus já era conhecida pela
Igreja Católica 1500 anos antes do protestantismo ser fundado, vindo depois
alguns de suas crias colocar odiosamente Maria no lugar de Deus a pretexto de
odiá-la. Os sofismas malandros, como este do trecho acima são construídos com
este propósito. Antes que qualquer protestante existir os católicos já sabiam
que Maria não é uma “igual” a Deus, mas que deve ser respeitada e venerada por
todas as gerações.
3.Maria foi uma mulher disposta a
pagar um alto preço e correr todos os riscos para fazer a vontade de Deus – v.
38
Fato.
a)O anjo falou só com ela e não com outras pessoas Imagine explicar isso
para a sua família. Maria passou o resto da sua vida sob uma nuvem de suspeita
por parte da família e dos vizinhos. Ao aparecer grávida na cidade de Nazaré
estava exposta às mais severas censuras do povo.
Fato.
b)Maria não tinha nenhuma garantia de que seu noivo José entenderia ou
acreditaria em sua concepção miraculosa – Ela teve que enfrentar o homem que
amava e dizer-lhe que estava grávida e José sabia que ele não era o pai. Maria
estava disposta a sofrer desprezo e solidão. Na verdade José não acreditou em
Maria quando esta lhe falou acerca da gravidez. Ele sofreu. Ele resolveu
deixá-la em secreto. O divórcio foi a única saída que conseguiu encontrar para
a sua dor e decepção. José era um homem justo (Mt 1:19). O anjo, então apareceu
para ele e revelou a verdade e ele creu na mensagem do anjo e nas palavras de
Maria. José aprendeu que Deus é digno de confiança. A Bíblia não registra
nenhuma palavra direta de José. A maioria das pessoas envolvidas na história do
nascimento de Jesus falou ou cantou, ou gritou louvores, mas José não fez nada
disso. Ele simplesmente obedeceu.
Fato.
c)Maria correu o risco não só de ser abandonada pelo noivo, mas até ser
apedrejada em público – Esse era o castigo para uma mulher adúltera. Ela já
estava comprometida com José. Ele poderia requerer o seu apedrejamento. Ela,
contudo, dispôs-se a pagar um alto preço para se submeter ao chamado de Deus.
Aplicação: A obediência a Deus sempre tem um preço.
É verdade, Maria não foi apedrejada naquele tempo. O verdadeiro
apedrejamento de Maria começou após a morte dos reformadores protestantes.
Seitas pipocaram e diariamente os modernos arautos destas põe-se a apedrejar
Maria, seja por insultos verbais ou por artigos sutis como este que ora refuto.
Tudo isso por observarem a devida glória e honra que os católicos lhe prestam.
Protestante moderno por o nome de “Maria” numa filha? Nem pensar. Antes o do
ladrão Zaqueu, ou qualquer outro errático num filho.
4.Maria é uma mulher bem-aventurada
entre as mulheres e não acima das mulheres – Lc 1:39-44
Correção: está escrito “bendita és tu entre as
mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,42) - Maria e Jesus são
“benditos” ENTRE as mulheres pecadoras.
Isabel cheia do Espírito declara duas verdades sublimes sobre Maria:
a)Maria é bem-aventurada entre as mulheres (v. 42) – Isabel não coloca
Maria acima das outras mulheres. Mas ela é bem-aventurada entre e não
bem-aventurada acima das outras mulheres. Bem-aventurada é feliz. Maria é feliz
porque ela encontrou graça diante de Deus, a graça de ser a mãe do Salvador.
Mãe bendita, Filho bendito.
Pura falácia. Repito: Isabel disse: “Bendita
és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!”Ou seja, Maria e
Jesus são “benditos” ENTRE as mulheres pecadoras.
b)Maria é mãe do Senhor (v. 43) – Novamente o destaque da fala de Ana é
sobre o Filho de Maria e não sobre Maria. João Batista estremece-se no ventre
de Ana não por causa de Maria, mas por causa de Jesus que está no ventre de
Maria. O grande personagem daquele encontro entre Isabel e Maria era o Filho de
Maria em seu ventre. Aquele bebê que estava sendo gerado era o Senhor de
Isabel, a alegria de João Batista, o ente santo, o Filho do Altíssimo, o rei
cujo reinado não tem fim.
Que bom que o pastor viu na Bíblia que Maria é “mãe do Senhor”. Só não sei de onde ele tirou que João
Batista esteve no ventre de Ana.
Não adianta enrolar. A Bíblia mostra claramente que a saudação de Isabel
é à Maria: “Como mereço que a mãe do
meu Senhor venha me visitar?" (Lc 1,43). E João Batista estremeceu
mesmo foi por ouvir a voz de Maria. “Logo que
a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu
ventre.” (Lc 1,44). Isso em nada tira os méritos de Jesus.
c)Maria é feliz porque creu (v. 45) – Maria não é chamada de feliz
porque foi pedida em casamento por um milionário da região nem por ser
considerada a moça mais bonita de Nazaré, nem por ser a garota mais simpática
da região. Isabel diz que ela é feliz porque creu em Deus. Maria mesmo reconheceu
que por ser mãe do Salvador, ela seria considerada uma mulher feliz por todas
as gerações (v. 48).
Todos conhecemos a humildade de Maria. Não adianta encher lingüiça. Só
as gerações dos protestantes modernos, ignoram o que diz as Escrituras e a
excluem.
5.Maria é uma mulher que reconhece
que Deus está no controle da história e engrandece a Deus pelos seus atributos
e pelas suas obras – Lc 1:46-56
Fato.
a)Maria nos fala da soberania que Deus tem de agir e intervir no curso
da história (v. 46-49) – Para Maria Deus é poderoso (v. 49), santo (v. 49),
misericordioso (v. 50), justo e fiel (v. 51-55). Que Deus age por meios
estranhos e não convencionais. Ele não vem num palácio. Ele não envia seu anjo
aos nobres de Jerusalém. À classe sacerdotal, mas a uma jovem em Nazaré. A
palavra que Maria usa para poderosa é déspota, aquele que não se relaciona de
forma dependente com nada e com ninguém. Deus não precisa fazer acordo com
ninguém. Ele é livre e soberano para agir como quer, onde quer, com quem quer.
Deus que é soberano, poderoso, santo, misericordioso justo e fiel mandou
um anjo saudar Maria de“cheia de graça” e dizer que era com ela (Lc 1,28); e a corou no “sinal do céu” (Ap 12,1,5), “sinal” este, previsto
aproximadamente 750 anos antes do seu nascimento pelo profeta Isaias (7,14). “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem
conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.”
Como vemos, Deus só não é arrogante, orgulhoso nem mesquinho como o
pastor. “Deus é amor”, por isso fez oito alianças com os povos e contará sim
com a ajuda dos santos no julgamento de todos (I Cor 6,2), e quis o “sim” de
Maria para trazer Jesus, a salvação do mundo.
b)Maria nos fala do projeto de Deus de invadir a história e virar a
mesa, invertendo completamente os valores do mundo – (v. 51-53) – Deus entra na
história não pelos palácios, pelos senados, congressos. Ele não pede que o
poder judiciário lhe dê cobertura. Ele simplesmente entra na história e faz as
mais profundas inversões que se pode imaginar, deixando todo mundo com gosto de
surpresa e espanto na boca. Ele traz uma verdadeira revolução política,
econômica, social e espiritual.
Fato é que, em se tratando de Maria, Deus quis a sua opinião.
c)Maria demonstra a sua profunda necessidade de Deus – Ela reconhece sua
necessidade de salvação e chama de Deus de Senhor e de “meu salvador” (v.
46-47). Ela reconhece que o sentido da vida é exaltar e glorificar a Deus e
alegrar-se nele (v. 46). Ela reconhece que AGORA todas as gerações a considerarão
bem-aventura por que o Poderoso fez grandes cousas em sua vida (v. 48-49).
Antes ela era apenas uma jovem desconhecida, agora seu nome seria uma
referência para o mundo inteiro, não por seus méritos, mas por causa dos
grandes feitos de Deus.
Todas estas obviedades, é para dizer disfarçadamente que Maria é uma
como outra qualquer e ignorar que ela é “bendita” entre as mulheres pecadoras.
Todos já sabemos que Maria é uma criatura de Deus, seu Salvador. O que o
pastor omite e repetiremos á exaustão é que aproximadamente 750 anos antes de
Maria nascer, ela já era projeto de Deus para a salvação do mundo. “uma virgem
conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus conosco!” (Is 7,14); e teve
sua assunção prefigurada no sinal do céu, no último livro da bíblia: "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher
revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
Ela deu à luz um Filho, um varão, que há de reger todas as nações com vara de
ferro” (Ap 12,1,5).
6.Maria é uma mulher que está sempre
pronta a andar com Deus quando as coisas parecem complicadas.
Fato. Por isso rogamos a ela e temos recebido muitíssimas graças de
Deus.
7.Maria, a mãe que tem o privilégio
de ter nos braços o Filho de Deus, o seu próprio Salvador e Senhor.
Fato. Isso a distingue fantasticamente das outras mulheres.
a) O anjo disse para ela que o seu filho seria o Filho do Altíssimo (Lc
1:32) – Jesus como Filho de Deus, pré-existiu à sua mãe. Ele é o Pai da
eternidade. Um com Pai. Criador do universo. Maria seria a mãe da natureza
humana do verbo eterno e divino.
Engraçado é ver o pastor tropeçar em suas próprias manobras. Se ele
mesmo afirma que: “o anjo disse para ela que o seu filho
seria o Filho do Altíssimo (Lc 1:32)”, obviamente Maria é
a Mãe do filho do Altíssimo que é Deus.
b) Isabel disse para ela que o seu filho era o seu Senhor (Lc 1:43) –
Jesus mesmo na vida intra-uterina já era proclamado Senhor de Ana, mãe de João
Batista.
Duas correções: 1- Isabel chamou Maria de “mãe do
meu Senhor” (Lc 1,43). 2- Ana nunca foi mãe de João Batista.
c) Os anjos proclamaram em Belém que o filho de Maria era o Salvador,
Messias e Senhor (Lc 2:11) – Essa notícia foi dada não no templo, mas nas
campinas. Não aos sacerdotes, mas aos pastores.
Mais uma vez agradecemos, por reconhecer que: o filho de Maria era o
“Salvador”, “Messias” e “Senhor”. - Só deixo claro que os “pastores” a quem foi
dada a notícia do nascimento, não eram pastores evangélicos, mas de ovelhas. Os
“sacerdotes” daquele tempo eram judeus. Jesus só fundaria sua Igreja sobre
Pedro, com sacerdotes cristãos, três décadas depois. Só 16 séculos mais tarde
apareciam na terra os autointitulados “pastores evangélicos” em igrejas
particulares alheias a Igreja Católica fundada por Cristo. Malícia subliminar
desfeita.
d) Simeão disse para ela que seu filho era a Salvação de Deus para os
povos (Lc 2:29-32) – Maria e José estavam admirados do que dele se dizia.
Grato também por reconhecer que o Filho de Maria “era a Salvação de Deus para os povos”. Assim vemos que Maria não é mãe de
um Jesus e Deus pai de outro, como o pastor tentava incutir no início de seu
texto.
8. Maria a mãe que precisa reconhecer
que seu Filho tem uma agenda estabelecida no céu e não na terra.
Correção: a agenda de Jesus Deus onipresente, se cumpriu na Terra e
continuará na sua nova vinda.
a) Maria perde a Jesus na Casa do Pai (Lc 2:43-52) – Maria não se tornou
uma supermulher por ser mãe de Jesus. Ela continuava sendo uma mulher limitada.
Ela perdeu o seu filho. Ficou aflita. Voltou. Encontrou-o no templo. Mas o
filho de 12 anos revelou a ela outra agenda. Jesus que não deveria seguir a
agenda deles, mas eles que deviam seguir a sua agenda. “Por que me procuráveis?
Não sabíeis que me cumpria estar na Casa de Meu Pai? Não compreenderam, porém,
as palavras que lhe disseram” (Lc 2:49-50). Maria não conseguia alcançar quem
era o seu Filho e o que estava fazendo. Nas quatro ocasiões futuras em que
Maria estará envolvida (diretamente ou por referência ao seu nome), essa tensão
estará presente.
Detalhe: Jesus era criança obediente, foi a Jerusalém porque seus pais o
levaram, de fato se perdeu deles, mas voltou com os pais quando encontrado.
Jesus apesar de sábio era inocente quando criança, como atesta as Escrituras: “Ele vai comer coalhada e mel até aprender a rejeitar o mal e
escolher o bem.“ (Is 7,15), para isso tinha pais justos. Essa
enganação do pastor acabará logo a seguir, quando ele mesmo,
contraditoriamente, dirá que aos 33 anos Jesus diz que ainda não era chegada
sua hora.
Maria não precisou ser nenhuma “supermulher” nem Jesus um “superJesus”.
Foram humildes. Maria sofreu as piores dores de uma mãe e Jesus as piores dores
de um homem.
b) Maria informa a Jesus sobre a falta de vinho na festa e ele mostra
para ela que não é chegada a sua hora (Jo 2:1-11) – Jesus mostra que ele só
agirá dentro do cronograma do céu. Aos doze anos Jesus disse a Maria: “Por que
me procuráveis?”. Agora, aos 33 anos de idade, ele pergunta: “Mulher, que tenho
eu contigo?” Jesus estava revelando à sua mãe que sua agenda era conduzida pelo
céu e não pelos laços familiares. Em ambos os casos, Jesus demonstra que o seu
compromisso é com o Pai: “Não sabíeis que convinha estar na Casa de Meu Pai?” e
“ainda não é chegada a minha hora”. Por isso, Maria compreende e endossa a
agenda de Jesus de tal forma que a última palavra direta de Maria nas
Escrituras é esta: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2:5). Seguir a
orientação de Maria é de fato obedecer a Jesus.
Puro sofisma, esse argumento do pastor. Ele simplesmente omite que,
Jesus fez o seu primeiro milagre transformando água em vinho porque Maria
solicitou. (Jo 2,7-11); - e Jesus aos 12 anos, voltou pra casa porque Maria e
José o foram buscar. “Jesus desceu, então, com seus pais
para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no
coração.” (Lc 2,51). - Até as palavras de um
Jesus criança, que ainda estava aprendendo a separar o mal do bem (Is 7,15), é
usada sutilmente pelo pastor para atacar Maria. Haja maldade.
A mãe de Jesus nos ensina com um lindo mandamento: "Fazei tudo o que Ele vos disser." (João 2,5); ... e
Jesus disse ao discípulo amado: "Eis aí tua Mãe!"
E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa." (Jo 19,26-27). Nós
a levamos para casa, pastor. Quando vocês protestantes modernos a levarão???
Repito sua última frase acima: “Seguir a orientação de Maria é de fato
obedecer a Jesus.” - Quando o senhor vai seguir a
Jesus???
c) Maria vai com seus outros filhos para prender a Jesus, mas ele
prioriza a agenda do Reino em vez de ceder às pressões da família (Mc
3:20,21,31-35) – Maria e seus outros filhos preocupados com intensa atividade
de Jesus, vão com a finalidade de prender Jesus e levá-lo para casa. Mas eles
precisavam entender que Jesus antes de ser filho de Maria, era o Filho de Deus.
Antes de ser carpinteiro, era o Salvador dos homens. Antes de ser um cidadão de
Nazaré, era o Rei dos reis. Jesus mostra que a relação espiritual é mais
importante que a relação de sangue, ao afirmar: “Quem é minha mãe e meus
irmãos? E, correndo o olhar pelos que estavam assentados em redor, disse: Eis
minha mãe e meus irmãos. Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é
meu irmão, irmã e mãe” (Mc 3:33-35).
Corrigindo as mentiras subliminares do pastor: 1- Maria não foi com
“seus outros filhos”. A Bíblia em nenhum versículo fala de “outros filhos” de
Maria. 2- Maria e os parentes de Jesus apenas estavam preocupados com as
aglomerações que levavam grande risco a Jesus. 3- Quando Jesus ao ser
interrompido pelos que doutrinava diz: “qualquer
que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe”, simplesmente está
exaltando a Maria e aos que faziam de fato a vontade de Deus. Impressionante é
o contraditório pastor achar agora que a mãe de Jesus não fazia a vontade de
Deus. Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor!
Faça-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1,38)
d) Maria e a verdadeira bem-aventurança (Lc 11:27-28) – Para Jesus a
grande bem-aventurança de ouvir a Palavra de Deus e guardá-la é maior do que a
bem-aventurança de ter sido genitora. Jesus não sustentou a supervalorização
que a mulher destacou da relação de sangue que Maria tinha com ele. Havia outro
tipo de relação que qualquer pessoa poderia manter com ele, muitíssimo mais
importante que a física. Pois era essa relação que Jesus queria exaltar, a
relação espiritual: “… uma mulher que etava (sic) entre a multidão, exclamou e
disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te
amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a
Palavra de Deus e a guardam!” (Lc 11:27-28). Assim vemos que esses três
contatos de Jesus com Maria relatados pelos evangelhos, todos giram em torno do
mesmo assunto: contraste entre o físico e o espiritual; parentesco de sangue
contra afinidade espiritual.
Pronto! Trinta e três anos de vida de Jesus junto a Maria foram
ridiculamente reduzidos a três “contatos” distorcidos pelo pastor que jamais
morou na casa de Maria.
Vamos ao que de fato se passou em (Lc 11, 27-28) e foi desvirtuado pelo
pastor: Jesus estava pregando e falava sobre espíritos impuros, quando uma mal
educada mulher o interrompeu, não dando ouvidos ao que Jesus falava, inclusive
mudando de assunto:
“Enquanto ele assim falava, uma
mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que
te trouxe, e os peitos que te amamentaram! Mas Jesus replicou: Antes
bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!”
Jesus disse isso repreendendo-a para que aprendesse a ouvir a palavra de
Deus e a observar, apenas, sem em nenhum momento Ele ou a mulher se referirem a
Maria.
Será que os protestantes, que tanto mal interpretam essa passagem
esqueceram que antes de amamentar Jesus Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua
palavra”??? (Lc 1,38). Será que eles esquecem que desde as Escrituras, Maria é
"bem aventurada" por todas as gerações???
e) Maria uma mulher com a alma traspassada pela espada (Lc 2:35) – O dia
era o mais triste da história da humanidade. O dia era o mais gloriosa da
história da humanidade. Dia de contrastes. Jesus morria. Jesus vencia.
Humilhado, mas glorificado. Cercado de ódio por todos os lados. Transbordando
de amor por todos os poros. Ao pé da cruz está Maria sofrendo
indescritivelmente ao ver seu filho morrendo exangue. Ali uma espada traspassou
a sua alma. A espada era invisível, mas não o seu efeito. Na cruz Jesus confia
sua mãe ao seu discípulo João. Ali Jesus revelou seu amor cheio de cuidado por
sua mãe. Ali Jesus ensina que os filhos precisam cuidar dos pais. Jesus o fez
porque José já havia morrido e seus irmãos não criam nele e além do mais João
era sobrinho de Maria.
Pura distorção clássica protestante. João era filho de Zebedeu e Salomé
e levou Maria para casa porque Jesus a o deu como mãe. Não faz qualquer sentido
os supostos “irmãos carnais” abandonarem sua mãe só porque não criam em Jesus
que estava morrendo. Isso é falsidade diabólica, pois Jesus não teve irmão
carnal. O termo “irmão” conservado nas escrituras como é dito no hebraico,
abrange desde qualquer grau de parentesco a discípulo.
Jesus Cristo, ao ressuscitar, pediu que Maria Madalena anunciasse isso a
“seus irmãos”. Ela foi e anunciou aos “DISCÍPULOS”. (Jo 20,17-18). E os
“irmãos”??? Se Maria Madalena fosse protestante, certamente ainda hoje estaria
procurando os “irmãos carnais” de Jesus, que nunca existiram.
f) Em momento nenhum a Bíblia registra que Jesus tenha chamado Maria de
Mãe – Sempre a chamou de mulher, um termo respeitoso. A Bíblia nunca enfatizou
a questão do teotokós (mãe de Deus). E por que? 1) Para ensinar que seus
parentes não tinham uma posição privilegiada em relação a ele pelo fato de
serem parentes. A relação que devia ser enfatizada é a espiritual. Mais tarde
seus dois irmãos Tiago e Judas escrevem cartas e se apresentam não como irmãos
de Jesus, mas servos do Senhor. 2) Para afastar o perigo das pessoas
confundirem a posição de Maria como mãe de Deus. Ele tornou-se homem ao nascer
do ventre de Maria, mas como Deus pré-existiu a criação e foi o criador de
todas as coisas.
Ao contrário do que pensa o pastor, a palavra “mulher” implica, além
disso, certa solenidade e ênfase: a maioria dos autores inclinam-se à ver neste
título uma clara alusão ao (Gen 3,15), onde se fala do triunfo da “mulher” e da
sua linhagem sobre a serpente. Tal alusão, além de estar avalizada pelo próprio
texto (o uso do termo “Mulher”), é confirmada pelas interpretações dos Santos
Padres, que falam do paralelismo entre Eva e Maria, semelhante ao que se dá,
entre Adão e Cristo ( Rm 5,12-14). Do mesmo modo, o Novo Testamento se refere a
Jesus como “Filho do homem” 88 vezes, em referência à profecia messiânica de
Daniel 7,13-14. O “Filho do homem sabe porque chama sua mãe de “mulher”. A
Bíblia não precisa enfatizar o Theotokos (mãe de Deus), o que precisa mesmo é o pastor parar de omitir isso.
Esse argumento tosco do pastor desmorona quando descobrimos que Tiago
que era “irmão” (primo) de nosso Senhor, era o Líder da igreja de Jerusalém (At
15,13; 21,18; Gl 1,19; 2,12).
9.Maria, a discípula de Jesus – At
1:14 - A última vez que Maria aparece na Bíblia, ela é aparece como os demais
crentes depois da ressurreição. Maria tomou o seu lugar com os outros cristãos
– nem separada, nem acima deles. Ela estava lá também como discípula. Lá ela
também aguarda o derramamento do Espírito. Seus outros filhos são convertidos.
Eles se unem aos demais crentes e oram.
Novamente o pastor sorrateiramente tenta fazer de Maria o que ela nunca
foi. Maria sempre foi humilde e continuou a ser. Continuou a ser a humilde e
“mãe de Deus” porque seu filho Deus ressuscitou. E quando ela nos deixou passou
a ser mais venerada ainda pelos apóstolos:
- S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa,
num escrito primitivo prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do
antigo e do novo testamento, e de umas orações: "Fazemos
memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de
Deus e sempre Virgem". (S. jacob in Liturgia sua).
No Pentecoste todos são cheios do Espírito Santo. Não diz a Bíblia que
Maria é mais cheia que os demais nem que ocupa um lugar de destaque sobre os
demais. Na verdade, seu lugar doravametne (sic) é discreto. Seus filhos Tiago e
Judas são mencioandos (sic) e escrevem livros da Bíblia, mas Maria não é citada
mais nem pelos apóstolos, nem pelos seus próprios filhos. O propósito dela não
era estar no centro do palco, mas trazer ao mundo aquele que é a luz do mundo,
o único digno de ser adorado e obedecido.
Puro ranço sutil. Com que propósito Judas e Tiago, que jamais foram
filhos de Maria iriam escrever sobre Maria, se jamais escreveram até mesmo
sobre seus pais?
O pastor omitiu, mas vamos mais uma vez mostrar-lhe que a assunção de
Maria é prefigurada no sinal do céu, no último livro da bíblia: " Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher
revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze
estrelas. Ela deu à luz um Filho, um varão, que há de reger todas as nações com
vara de ferro.” (Ap 12,1,5)
Esse “sinal” no céu é professado por Isaias, aproximadamente 750 anos
antes de Maria nascer: “Pois bem, o próprio SENHOR vos dará um sinal. Eis que a
jovem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel.” (Is 7,14)
Será que o pastor arriscaria dizer que Deus não sabia que essa jovem
seria Maria? Será que o pastor acha que Deus
deixaria essa jovem nascer pecadora para contaminar seu Filho?
Responde as Escrituras: " Cristo, porém, veio
como sumo sacerdote dos bens futuros. Ele entrou no Santuário através de uma
tenda maior e mais perfeita, não feita por mãos humanas, nem pertencendo a esta
criação.” (Hb 9,11)
CONCLUSÃO - 1.Maria é uma mulher digna de ser imitada não só pelas mães,
mas por todos os cristãos: por sua humildade, coragem, abnegação, fervor e
fidelidade a Deus. Uma mulher que esteve pronta a correr todos os riscos para
realizar a vontade de Deus em sua vida.
Fato. Só falta agora o pastor cumprir a Confissão protestante de
Augsburgo que reconhece em Maria um papel especial dizendo: “Maria é digna de ser honrada e exaltada no mais alto
grau" (Art. 21,27).
2.Que Deus nos ajude a imitar a essa bem-aventurada mulher, e lutar para
que as pessoas a honrem não colocando-a num pedestal que jamais Deus a colocou
nem ela jamais aceitaria, mas imitando seu exemplo como humilde serva de Deus.
As gerações dos que honram a palavra de Deus já proclamam Maria “bem
aventurada” há mais de dois milênios, como Maria previu. Quando os modernos
protestantes farão isso?
Não, Maria não precisa de “pedestal” protestante, muito menos de título
de “deusa” que estes lhe tentam impor, apenas do respeito. Pois no sinal do céu
está brilhando a sua glória, onde ela já foi coroada (Ap 12,1,5), sendo pessoa
humilde.
No livro Cântico dos cânticos ou Cantares 6, lemos:
9. “uma, porém, é a minha
pomba, uma só a minha perfeita; ela é a única de sua mãe, a predileta daquela
que a deu à luz. Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e
concubinas a louvam”.
10. “Quem é esta que surge como a
aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em
ordem de batalha?”
Conclusão:
Existem duas observações nestes textos acima, primeiro que a mulher “bela como a lua e brilhante como o sol”, era a perfeita
escolhida, todos nós sabemos quem foi a escolhida: a Virgem Maria. A segunda
particularidade nestes textos recai sobre a forma com que Deus proclama essa
mulher: “Ao vê-la, as donzelas
proclamam-na bem-aventurada”. Nessa frase Deus está afirmando que a
mulher“bela, como a lua e brilhante como o
sol”, segundo o livro dos cânticos, e “revestida do sol com a lua debaixo dos pés”, condiz com a
descrição do “sinal” do céu, no livro do Apocalipse (Ap 12,1,5), e com o
“sinal” que Isaias diz que Deus daria (7,14), mostrando a grandiosidade de
Maria no plano salvítico de Deus.
Não é nenhum pastor capaz de se equivocar dizendo que João Batista
esteve no ventre de Ana, que vai mudar a vontade de Deus em relação à Maria
Santíssima, mãe de Deus.
Pela honra e glória devida à Maria, santa mãe de Deus, aqui encerro essa
refutação, e aviso ao pastor, que seu rio vomitado foi engolido.
“A terra, porém, veio em socorro da
Mulher: abriu a boca e engoliu o rio que o Dragão tinha vomitado. Cheio de
raiva por causa da Mulher, o Dragão começou a combater o resto dos filhos dela,
os que observam os mandamentos de Deus e guardam o testemunho de Jesus. “ (Ap 12,16-17)
Deus tenha piedade do que levado pelo ódio, não sabe o que diz