A Parapsicologia prova que não existe comunicação, de qualquer espécie,
de espíritos de pessoas mortas com vivos.
Não há NENHUM caso de "Supostas" Comunicações de Espíritos com
Vivos que não seja facilmente explicado pela Parapsicologia, por mais
EXTRAORDINÁRIA e CONVINCENTE que possa parecer.
Há um estudo muito grande sobre o tema para se poder afirmar tal fato.
Tal estudo se baseia na análise dos fatos e em milhares de experiências,
utilizando-se de diversas ciências; além de uma série de desafios.
Vamos sucintamente abordar alguns aspectos deste estudo:
Diversos Aspectos:
As Senhas
O que esperavam que fosse ser uma prova da comunicação dos espíritos, na
verdade se tornou exatamente o contrário: Milhares de experiências feitas com
senhas: Nenhuma foi revelada.
Por Oscar G. Quevedo S.J.
O romancista brasileiro José Bento Monteiro Lobato, antes da sua morte,
acontecida em São Paulo em 1948, deixou duas senhas em envelopes lacrados: uma
com Dona Ruth Fontoura, filha do célebre magnata dos laboratórios farmacêuticos
de São Paulo, e outra com o juiz e também famoso romancista Dr. José Godofredo
de Moura Rangel, de Três Pontas (Minas Gerais), grande amigo de Monteiro
Lobato, com quem manteve correspondência durante anos.
Pretendendo imitar, mais ou menos bem, o estilo do grande escritor, o
psicógrafo Francisco Cândido Xavier afirmou que sua mão escrevia movida pelo
espírito de Monteiro Lobato. Espalhou-se por todo o Brasil, e pelo mundo, o
grande feito do médium de Pedro Leopoldo e Uberaba. O que, porém, nem Chico, nem
seus propagandistas sabiam, era da existência das senhas com as quais Monteiro
Lobato queria que se verificasse se realmente era ele quem se comunicaria do
além, ou se tudo não passava de qualidades psicológicas e parapsicológicas dos
médiuns.
Tive nas minhas mãos, cópias dos escritos de Chico Xavier atribuídos a
Monteiro Lobato assim como as senhas conservadas por Dona Ruth Fontoura: nada,
absolutamente nada, nem de longe, de semelhante pude encontrar naquela cópia,
nem em outro escrito de Chico Xavier.
Também não apareceu a senha deixada com o Dr. Godofredo Rangel. Ele
próprio o noticiou amplamente. Pessoalmente prefiro publicar a respeito um
documento inédito que recebemos do senhor Cecílio Karam, ex-suplente de
deputado estadual, fundador e primeiro prefeito do município de Santana da
Ponte Pensa(SP) e Diretor de Publicidade do Jornal Federal "A Noite"
de São Paulo: : "Tendo sido amigo do saudoso Monteiro Lobato e seu
companheiro na luta do petróleo e tendo o conhecimento do pacto entre ele e
Godofredo Rangel, desejo dar o meu testemunho com referência a esse
acontecimento."
"Realmente houve o acordo entre ambos e ficou assentado que o
primeiro entre eles que morresse enviaria do além uma mensagem ao sobrevivente.
Combinou-se fazer cada um uma senha e para evitar possíveis fraudes, as senhas
foram fechadas em envelope lacrado e guardadas em cofre."
"Falecido Lobato, e sendo algum tempo depois publicada uma mensagem
atribuída a Monteiro Lobato e "recebida"por Chico Xavier, apressou-se
Godofredo Rangel a examiná-la. Declarou, a seguir, à imprensa: "Não é o
estilo de Monteiro Lobato e a senha combinada não foi dada". Os jornais
fizeram amplos comentários."
O Dr. Godofredo Rangel morreu em 1951 sem ter recebido a senha, apesar
de já aberto o envelope e conhecida, em segredo, por ele.
Outro exemplo- O dia 19 de maio de 1954 foi a data designada por Sir
Oliver Lodge para que se abrisse o envelope lacrado que continha a sua senha.
Sir Joseph Oliver Lodge foi professor de Física e Reitor da Universidade
de Londres, Presidente da Associação Britânica de Sábios, da Sociedade de
Física da Grã-Bretanha e da Sociedade Rontgen. Apesar de sua indiscutível
capacidade intelectual, Lodge, após a morte de seu filho Raymond na guerra de
1915, acreditou, de uma maneira verdadeiramente delirante, na comunicação dos
mortos. Seu filho lhe falava de que estava tendo a terceira dentição astral;
que no além, bebia whisky, fumava ótimos charutos e outras
"comunicações" assombrosas.
Após 14 anos, conservando o espírito científico, Sir Oliver Lodge
pretendeu apresentar à humanidade uma prova da comunicação com os espíritos.
Escreveu sua senha a 10 de junho de 1930. Morreu a 22 de agosto de 1940.
Houve que esperar até 14 anos até a data que Lodge marcara para abrir o
envelope ("Tomara-se, precavidamente, bastante tempo para recuperar a
calma após a sua desencarnação".). A SPR (Sociedade de pesquisas
psíquicas) fichou 130 médiuns que acreditavam ter recebido mensagens contendo a
senha transmitida pelo espírito de Sir Oliver Lodge. Na data marcada, a 19 de
maio de 1954, a SPR abriu o envelope. A senha eram 15 notas musicais (de um
exercício de piano a cinco dedos).
Nenhum dos médiuns tocara a música, nenhum escrevera as notas, nem
sequer tinha descrito ou feito a mínima alusão a qualquer coisa que ao menos de
longe pudesse sugerir a senha escolhida por Sir Oliver Lodge.
O grande Mágico- Para novembro de 1976 estava marcada a data de abertura
do envelope com a senha deixada pelo mais famoso dos mágicos de todos os
tempos, Harry Houdini.
Filho de um rabino húngaro, Houdini nascera a 6 de abril de 1874 em
Appleton, Wiscosin, nos Estados Unidos.
Seria supérfluo afirmar que Houdini, cujo verdadeiro nome era Enrich
Weiss, sempre se interessou pelo "maravilhoso". Alguma parcela da
fama de Houdini se deve a que desmascarou todos os abundantes truques que
freqüentemente, consciente ou inconscientemente, realizam os médiuns.
Mas se Houdini desmascarou tantos médiuns, era porque ia freqüentemente
observá-los: ela estava muito interessado com a possibilidade de comunicar-se
com o espírito de sua falecida mãe que ele amara ternamente. Muitos médiuns lhe
transmitiram mensagens em nome de sua mãe. Mas nenhuma convencera a Houdini,
nem a qualquer pesquisador imparcial e experimentado.
Seguindo seu interesse pelo maravilhoso e muito especialmente por
verificar se havia comunicação dos espíritos, o próprio Houdini deixou com sua
esposa uma série de mensagens secretas a serem abertas em diferentes datas.
Umas por espaços regulares nos dez primeiros anos seguintes à sua morte. Anos
durante os quais esperava Houdini que sua viúva poderia verificar. A última
senha, em envelope lacrado, para ser aberto em 1976 pelos membros da "American
Society For Psychial Research".
Houdini morreu em Detroit, Michigan, a 31 de outubro de 1926. Sua
viúva,Wilhelmina Rahner (que levava o nome artístico de Beatrice Houdini),
durante dez anos, recorreu paciente e ansiosamente toda classe de sessões de
espiritismo e acumulou inúmeras correspondências. Centenas e centenas de
pretendidas comunicações do seu falecido esposo. Mas jamais apareceu nenhuma
das senhas combinadas. Ainda pouco antes de sua morte, em 1943, Beatrice
Houdini declarou aos jornalistas que jamais recebera a prometida comunicação de
seu marido.
Para fim de 1976- Já pouca gente esperava que algum médium aposentasse a
senha para abertura do último envelope em novembro de 1976. Mas a
"American SPR" tinha que verificar. Nada: Fracasso
Absoluto.
Houdini, que sempre tão meticuloso fora em sua vida para o cumprimento
de seus compromissos, depois de morto não acudiu jamais à prometida senha.
Poucos jornalistas fizeram eco deste episódio já sem graça e sem nenhuma
novidade.
Milhares de experiências
Em agosto de 1960 criava-se "The Psychical Research
Foundation", que começou a trabalhar arduamente em 1961. Presidente Dr. J.
G.. Pratt, o conhecido pesquisador dos inícios da Parapsicologia na Duke
University, USA; e o também prestigioso Dr. H.H. Price, parapsicólogo da
Universidade de Oxford, ocupou a vice-presidência. Em abril de 1963, tendo como
diretor o parapsicólogo Dr. W. G. Roll, começaram a publicar a revista
"Theta" (primeira letra da palavra grega Zánatos=morte).
Pretendia a fundação pesquisar a sobrevivência da alma. Até fins de
1973, pretenderam estudar o problema da sobrevivência pela alegada comunicação
dos espíritos dos mortos. Os fenômenos que pareciam advogar pela intervenção
dos espíritos é que qualificaram como Psi-Theta.
Entre outras verificações, o Dr. Pratt propôs uma experiência semelhante
à da senha, ou uma experiência da senha em versão eletrônica.
O Dr. Pratt, já durante a Segunda Guerra mundial lançara a idéia:
Milhões de soldados e pessoas civis foram feridos e milhares de feridos
acabaram morrendo. Antes de morrerem, deveriam ditar uma senha a máquinas
automáticas que as transformariam em símbolos eletrônicos. E estes seriam
arquivados em computadores. Após a morte, tentariam por todos os meios
comunicar as senhas. As máquinas automáticas de novo os transformariam em
símbolos e os computadores verificariam se houve ou não em alguma ocasião,
alguma coincidência.
Robert Thouless-inventor do sistema da senha por frases cifradas
Evidentemente, as coincidências deverão ser em número
significativo. Não basta alguma coincidência isolada. Porque a possibilidade de
explicação por adivinhação parapsicológica não fica totalmente excluída, embora
bastante dificultada: A adivinhação deveria ser precisamente sobre o autor da
senha no intervalo entre a invenção e a morte; sobre o computador não haveria
possibilidade de adivinhação porque este só arquiva símbolos eletrônicos
praticamente indecifráveis.
Pois bem, até agora, não houve nenhum caso positivo; nenhum
espírito de morto se comunicou com o mundo, nunca apresentou a senha que
jurara.
Não sabemos se no futuro alguém pretenderá perder mais tempo
continuando ou ampliando a experiência das senhas. Em todo caso, a
"Fundação de Pesquisas Psíquicas" desistiu desta experiência, assim
como de qualquer outra de Comunicação dos mortos ou Psi-Theta. Agora,
dedicam-se a estudar a sobrevivência, não pela já comprovada inexistente
comunicação, mas pela análise das faculdades parapsicológicas dos vivos.
Como muito bem expõe o Dr Roll, esta análise poderá levar à
confirmação da espiritualidade da alma e conseqüentemente a uma dedução lógica
da sobrevivência.
Texto extraído da Revista de Parapsicologia número 29 elaborada
pelo CLAP- Centro Latino Americano de Parapsicologia.
Brincadeira do copo
A famosa brincadeira do copo não tem nada de brincadeira; é sempre muito
perigoso fazer isso. Pode acabar sendo o estopim que faz explodir distúrbios
psíquicos latentes no inconsciente. Além de ser super perigoso para a saúde
fomentar (estimular) qualquer fenômeno parapsicológico...
A respeito desse tema, devemos distinguir dois aspectos:
1) As respostas obtidas;
2) O movimento do copo
Sobre as respostas podemos dizer que pode haver fenômenos tais
como telepatia, clarividência, HIP, etc; que são responsáveis pelo êxito,
sucesso nas respostas.
Sobre o movimento do copo; não é o copo que mexe e leva os dedos juntos.
São os dedos que mexem o copo. Se colocar óleo em cima do copo, verão que
escorregões dão os dedos, e o copo não se mexerá.
Também é verdade que, raras vezes, pode haver o fenômeno parapsicológico
da telecinesia (movimento de objetos pela atuação da telergia dirigida pelo
inconsciente) ; mexer o copo sem contato. Não são os mortos, nem nenhum
espírito de classe alguma; é uma energia física exteriorizada em raras
ocasiões. Se afastássemos a mais de 50 metros todas as pessoas, nada disso
aconteceria. Se fossem os espíritos ou qualquer entidade que se queria chamar,
demônios, etc) que mexessem ou golpeassem, que importaria se as pessoas
ficassem a mais de 50 metros??
Mas não são espíritos. São as energias inconscientemente exteriorizadas
pelos "dotados" (note-se: exteriorizar fenômenos não é um Dom, como
se fosse um poder; pelo contrário se for freqüente qualquer manifestação
parapsicológica, deve procurar tratamento, pois isto prejudica a saúde psíquica.)
Essa energia física, precisamente por ser física, não pode se exteriorizar a
grandes distâncias.
Se por outro lado, são os dedos que mexem o copo; são movimentos
automáticos, inconscientes, feitos pelas pessoas que colocam os dedos sobre o
copo. O que o inconsciente pensa, sabe, imagina, supões, inventa ou adivinha
parapsicologicamente, pode manifestar-se ou movimentos inconscientes. Os
movimentos inconscientes ou automatismo podem chegar a extremos surpreendentes.
Já repararam na habilidade com que mexemos os lábios quando falamos? Desafiem
qualquer pessoa a descrever os movimentos que tem que fazer para pronunciar as
palavras. Não saberá. Consciente e reflexivamente somos incapazes de comandar
esses movimentos. Já observaram a agilidade com que um pianista mexe com os
dedos das mãos, e ainda também os pés, e fala com as pessoas sobre outras
coisas?? Também o ato de dirigir ; quantos movimentos fazemos sem pensar que os
estamos realizando...
Não é de se estranhar, pois, que em momentos de "concentração",
de emoção, de exaltação do inconsciente, este possa dirigir com bastante
precisão, os movimentos do copo.
É melhor duas ou mais pessoas do que uma só, porque assim, se
somam os impulsos de todas ao impulso que imprime a pessoa, que
inconscientemente dirige o copo, impulso que pode ser insuficiente.
Não são os espíritos dos mortos que dirigem nossos dedos. Não se
trata de nada do além, mas unicamente de manifestações de fenômenos surgidos do
inconsciente dos vivos...
PERGUNTA:
"Gostaria de saber se a Igreja Católica admite ser possível
que, em raras e especiais condições, possa algum tipo de comunicação entre o
mundo dos mortos e o mundo dos vivos".
Sobre o tema, muito amplo, "Os mortos intervêm no nosso
mundo?" publiquei cinco volumes, demonstrando cientificamente que NUNCA.
Mas vejo que sua pergunta concretiza-se a dois aspectos: 1) A posição da Igreja
Católica, 2) A respeito de alguma rara e especial exceção. A este tema concreto
dedico quase todo o quinto volume que tem o subtítulo "Palavra de Iahweh".
A Igreja (e a Bíblia), como tal, não tem autoridade direta em
ciência; na constatação e análise de fatos de nosso mundo, senão unicamente em
doutrina sobrenatural revelada. Por isso não é de estranhar que alguns santos e
mesmo excepcionalmente prestigiosos teólogos, tenham caído no erro científico
de acreditar em alguma comunicação ‘espírita’.
Na Bíblia refere-se que a Pitonisa de Endor teria evocado o morto
profeta Samuel diante do rei Saul (1Sm 5,20). Refere o fato e não lhe
corresponde a interpretação. Na realidade a Pitonisa só disse o que captou
parapsicologicamente no próprio Saul. E nesse pecado gravíssimo e heresia de
Saul pretender consultar um morto, é condenado severíssimamente (1 Cr 10,13s) e
castigado com a perda da realeza e pena de morte.
Pelo contrário, no mesmo livro de Samuel mostra-se que ao rei Davi
nem lhe passou pela cabeça essa absurda idéia de que um morto poderia se
comunicar: "Agora que o menino está morto..., poderei fazê-lo voltar? Por
fim irei (quando morrer) aonde ele está, mas ele não voltará para mim" (Sm
12,23). A mesma negação da comunicação dos mortos repete-se em outros muitos
textos bíblicos: Jó 7,9s;10,21;14,7-22;16,22; Sl 88,11; 78,39; etc. A
impossibilidade de um morto voltar pela comunicação (nem pela reencarnação) ainda
fica mais evidente em contraste com outros numerosíssimos textos que falam da
ressurreição para a eternidade e dos milagres de revitalização. A revitalização
se dá durante a morte clínica ou parcial do organismo, nunca após oito dias:
nem por milagre alguém volta "do além" (após oito dias).
São numerosíssimos os textos bíblicos proibindo qualquer intento
de obter alguma comunicação dos mortos. Por exemplo: "Não aprendas a
imitar as abominações daqueles povos. Que em teu meio não se encontre
alguém..., que interrogue espíritos..., ou que evoque os mortos. Quem pratica
essas coisas é abominável a Iahweh e é por causa dessas abominações que Iahweh
teu Deus os desalojará... Não deixarás viver os feiticeiros. Não vos voltareis
para os necromantes... Aquele que recorrer aos necromantes... voltar-me-ei
contra esse homem e o exterminarei" (Lv 18,9-14; 9,31; 20,6).
Conseqüentemente são numerosíssimos os textos da Igreja nesse
sentido. Por exemplo o Vaticano II, na Constituição Lumem Gentium,
expressamente se manifesta "contra qualquer forma de evocação dos
espíritos". Aliás, essa proibição já constava de 1258 pelo papa Alexandre
IV, e depois, pela declaração de 4.8.1856 e da resposta de 24.4.1917.
Mesmo que só fosse por estes textos bíblicos e eclesiásticos, é completamente
absurdo atribuir a Deus (ou a uma especial permissão Divina) um milagre em
aparente confirmação da heresia, magia, superstição da evocação ou intervenção
de um morto.
Pe. Oscar G.
Quevedo, SJ
10 - Chico Xavier é uma fraude?
Pode ter fraudado alguma vez. A revista Manchete descobriu
que ele escondia embaixo da mesa em que trabalhava uma bolsa de borracha que,
quando apertava, soltava, pela sua manga, um cheiro de santidade. Se comprovou
também outras fraudes nas chamadas materializações. Ele não contribuiu
diretamente para isto porque estava em transe. Apesar de tudo, considero Chico
Xavier um homem bom, um homem sincero. A psicografia, isto sim, nada tem a ver
com o Além. É um transe. O próprio sobrinho de Chico Xavier, Amaury Pena, disse
que foi treinado pelo tio para psicografar, porque estava sendo preparado para
ser seu substituto. Infelizmente, ele morreu em um acidente de
carro.Psicografar é uma escrita inconsciente, automática. Se Chico Xavier fosse
um pouco mais culto nunca diria que psicografa, principalmente por Emmanuel,
senador romano dos tempos de Cristo. Naquela época nenhum senador romano
poderia se chamar Emmanuel, um nome católico-cristão, que significa
"Deus-conosco". Além disso, se Chico Xavier psicografa um senador
romano dos tempos de Cristo, então ele escreveria em Latim. Eu comprovei
pessoalmente, várias vezes, que Chico Xavier não entende uma palavra em latim,
não escreve em latim.
11 - O senhor nega a comunicação dos mortos com
os vivos, entretanto, como explicar a transfiguração do Tabor (em Israel)
quando Jesus foi envolvido por uma nuvem e nela apareceram Elias e Moisés? Não
foi uma evidência de que os mortos aparecem?
Não. Moisés é um símbolo da Lei e Elias é um símbolo dos
profetas. Cristo, ao transfigurar-se, num magnífico Milagre, simbolizou o
despertar dos apóstolos que estavam como que dormindo.Foi quando São Pedro
disse: "Façamos três tabernáculo e comentem o Evangelho". Isto
aconteceu porque os apóstolos naquele momento, estavam completamente em transe,
sem saber o que diziam- e a aparição de cristo para eles representou,
simbolicamente, a Lei e os Profetas. Foi uma metáfora. É preciso que se saiba
que, tomar os ensinamento da Bíblia ao pé da letra é falta de respeito. A
transfiguração de Cristo foi um Milagre, mas as "presenças"(visões)
de Moisés e Elias naquele episódio simbolizavam claramente a Lei e os Profetas,
o que Cristo queria que os apóstolos se lembrassem.
"Tudo
o que tenho psicografado até hoje, apesar dos diferentes estilos, foi criado
por mim próprio, sem nenhuma interferência de almas do outro mundo. Assim como
meu tio, tenho muita facilidade de fazer versos e imitar estilos, coisa que em
mim, tanto quanto nele, foi notada muito cedo. Meu tio é inteligente, lê muito
e, com espírito ou sem espírito, continuará escrevendo seus livros."
(Amauri Xavier Pena, sobrinho de Chico Xavier)
(Amauri Xavier Pena, sobrinho de Chico Xavier)
Com shows como esses,
Chico foi ficando famoso, graças a reportagens como uma publicada em 1944 por O Cruzeiro, então a revista mais
importante do país. Mas ele ganharia manchetes mais bombásticas uma década
depois. No fim dos anos 50, Amauri Pena
Xavier, sobrinho do médium que também psicografa, deu uma entrevista ao
jornal Diário de Minas - dizendo-se
uma farsa. "Aquilo que tenho escrito foi criado pela minha própria
imaginação", declarou. Só que o rapaz, de 25 anos à época, também insinuou
que as cartas produzidas por Chico Xavier poderiam ser uma fraude. "Assim como tio Chico, tenho
enorme facilidade para fazer versos, imitando qualquer estilo de grandes
autores. Com ou sem auxílio do outro mundo, ele vai continuar escrevendo seus
versos e seus livros."
“O trabalho de Chico
continua hoje nas mãos de outros médiuns, como seu colega e seguidor Carlos
Bacelli, que atrai centenas de fiéis por semana a suas sessões de psicografia
em Uberaba (há excursões toda semana saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro).
Bacelli inclusive diz receber mensagens do próprio Chico Xavier. E não é o único. "Mais de 20 médiuns já
disseram ter psicografado textos de Chico", diz Higino (Eurípedes Higino,
filho adotivo de Chico Xavier)."Tudo mentira. Chico disse que não voltaria
tão cedo." Como ele tem tanta certeza? O pai teria deixado um código,
conhecido apenas por Higino e por Tahan, para ser identificado caso resolvesse
mandar um alô para o mundo dos vivos. ‘Continuaremos esperando’, diz o filho.”
Leia mais em: A VERDADE SOBRE CHICO XAVIER: http://www.angelfire.com/rnb/sobrenatural/
ESPIRITISMO - PROVAS E EVIDÊNCIAS DA FARSA DE CHICO XAVIER:
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