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BLOG ESPECIALIZADO EM DESMASCARAR EMBUSTEIROS E DIVULGAR MATÉRIAS INTERESSANTES.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PT USA VERBA DO "MINHA CASA MINHA VIDA" PARA BENEFICIAR MILITANTES


30/09/2013, por REINALDO AZEVEDO

PT privatiza “Minha Casa Minha Vida” e usa verba do programa para beneficiar militantes. Na lambança, há de tudo: improbidade administrativa, ofensa à Constituição e crime eleitoral
Jamais atribuí ao PT algo que o partido não tivesse feito. Nunca foi preciso fantasiar sobre teorias conspiratórias para criar um bicho-papão. Até porque, quando o partido está na área, não resta ao cronista muito espaço para imaginação. No mais das vezes, os petistas surpreendem só porque conseguem ir além dos juízos mais severos que possamos fazer a respeito deles. O diabo é sempre mais feio do que se pinta. Reportagens publicadas no Estadão neste domingo (aquiaqui e aqui) provam, sem margem para dúvidas, que o programa “Minha Casa Minha Vida”, em São Paulo, transformou-se num instrumento de luta política. Onze das doze entidades cadastradas para receber repasses do governo federal e gerir a construção de casas são comandadas pelo PT; a outra é ligada ao PCdoB. Juntas, elas administram uma bolada de R$ 238,2 milhões. Pior: essas entidades criam critérios próprios para selecionar os beneficiários das casas, que não constam das disposições legais do “Minha Casa Minha Vida”. Vamos ver.
O governo federal, por meio do Ministério das Cidades, seleciona entidades — o único critério é haver uma militância organizada — que passa a gerir fatias milionárias de recursos para a construção das casas. E como é que esses grupos administram o dinheiro? Leiam trecho (em vermelho):
Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a casa própria. Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50. Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente.
Ou por outra: as entidades petistas privatizam o dinheiro público e só o distribuem se os candidatos a beneficiários cumprirem uma agenda política. Atenção! O MST faz a mesma coisa com os recursos destinados à agricultura familiar. A dinheirama vai parar nas mãos de cooperativas ligadas ao movimento, e as que são mais ativas politicamente são beneficiadas. Não houvesse coisa ainda mais grave, a simples cobrança da taxa já é um escândalo. Essas entidades, afinal, passam a cobrar por aquilo a que os candidatos a uma casa têm direito de graça. É claro que isso fere o princípio da isonomia.
Mas esse não é, reitero, o aspecto mais grave. Observem que o eventual acesso, então, a uma moradia passa a ser privilégio de quem se dedica a um tipo muito particular de militância política — gerenciada, como é evidente, pelos petistas. Assim, o que é um programa do estado brasileiro passa a beneficiar apenas os que estão sob o guarda-chuva de um partido político. O Ministério das Cidades diz que não pode interferir na forma como essas associações se organizam. Entendi: então o governo lhes repassa o dinheiro — e elas podem, se quiserem, jogar a Constituição e as leis no lixo. Parece-me escandalosamente claro que, ao tolerar essa prática, os responsáveis pela pasta incorrem em vários parágrafos da Lei de Improbidade Administrativa — isso para começo de conversa.
Haddad
As indicações passam a ser arbitrárias. E contam, como não poderia deixar de ser, com o apoio do prefeito Fernando Haddad. Em agosto, ele assinou um decreto em que estabelece que essas entidades poderão indicar livremente os beneficiários do programa. E não pensem que é pouca grana, não! É uma bolada! Leiam mais um trecho:
A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido. Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.
No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.
Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.
Campanha eleitoral
Como se vê, esses “movimentos” são tão independentes quanto um táxi. Atuaram abertamente durante a campanha eleitoral em favor de Fernando Haddad e contra a gestão anterior. E é certo que, além da apropriação de dinheiro público, do possível crime de improbidade, da agressão a direitos fundamentais garantidos pela Constituição, tem-se também o crime eleitoral. Leiam:
Nas eleições do ano passado, pelo menos três vereadores petistas – Juliana Cardoso, Nabil Bonduki e Alfredinho – tiveram o apoio de entidades de moradia para obter a vitória nas urnas. Também do partido, o deputado federal Simão Pedro e o estadual Luiz Cláudio Marcolino tiveram com o apoio de líderes dos sem-teto nas eleições de 2010.
“Nas últimas eleições nós fizemos campanha para o Nabil (Bonduki), mas eu gosto mesmo e tenho simpatia é pela Juliana (Cardoso)”, afirma Vani Poletti, do Movimento Habitação e Ação Social (Mohas), com sede na região de Cidade Ademar, na zona sul da capital. Ela afirma estar insatisfeita com o fato de o PP do deputado federal Paulo Maluf ter ficado com a Secretaria Municipal de Habitação. “O movimento esperava que fosse o Simão Pedro.”
Retomo
Simão Pedro, é? É o atual secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo. Não custa lembrar: é ele o amigão e ex-chefe de Vinicius Carvalho, o chefão do Cade, que conduz aquela estranha investigação sobre a Siemens. Um rapaz sem dúvida influente…
Entenderam agora por que os companheiros querem tanto o financiamento público de campanha? Os demais partidos ficariam obrigados a se contentar com o que lhes coubesse de um eventual Fundo. Com os petistas, no entanto, seria diferente. Além do apoio da máquina sindical — proibida, mas sempre presente —, a legenda continuaria livre para usar recursos públicos, por intermédio dessas entidades, para fazer campanha eleitoral.
O caso está aí. Não há dúvida, ambiguidade ou mal-entendido. Um partido está usando dinheiro público em seu próprio benefício e manipulando as regras de um programa federal para que ele beneficie apenas os seus “escolhidos”.
Com a palavra, o Ministério Público. O que é isso senão a criação de um estado paralelo, de sorte que os mecanismos de decisão deixem de obedecer a critérios republicanos e se submetam à vontade de um partido? Pensem um pouquinho: de outro modo e com outros meios, também o mensalão não foi outra coisa. Em São Paulo (e duvido que seja muito diferente Brasil afora), o “Minha Casa Minha Vida” virou propriedade privada das milícias petistas.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

PESQUISA DE SATISFAÇÃO "FAJUTA" DA ANATEL


Anatel divulgou nesta sexta feira (19/04/2013) os primeiros resultados da pesquisa nacional de satisfação dos usuários com os serviços de telecomunicações brasileiro (para ver a apresentação completa de 76 páginas, e adivinha qual foi o resultado?! 

A Pesquisa (A pérola da Anatel)
Para realizar esta primeira pesquisa, foram ouvidas as opiniões de 199.349 usuários de Telefonia Fixa (57.677), Telefonia Móvel (82.875)Banda Larga e TV por Assinatura (58.797). Foram avaliados quesitos como: atendimentopreçostarifas e qualidade dos serviços.
Agora, respire fundo e veja os gráficos a seguir:
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Para a Telefonia Residencial a pesquisa da Anatel mostra que a maioria dos entrevistados (ou seja 46,5%) estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com os serviços prestados. Apenas 12,8% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos e 40,7% estão indiferentes. Portanto, de acordo com a Anatel, 87,2% dos entrevistados consideram o serviço de telefonia fixo satisfatório! Só pode estar de sacanagem, né?! Mas o pior está a seguir!
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De acordo com o gráfico acima, a grande maioria dos usuários de banda larga residencial brasileira(52,2%) estão satisfeitos ou totalmente satisfeitos com os serviços prestados pelas operadoras; 25,9% são indiferentes (ou seja, estão cagando para os serviços) e apenas 21,9% estão insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos. Portanto, a brilhante pesquisa da Anatelrevela que 78,1% dos usuários de banda larga residencial, no Brasil, consideram o serviço satisfatório.
E se formos um pouco mais a fundo e observarmos itens como: preço, velocidade de acesso e estabilidade da conexão… vc vai querer chorar!
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E aí? Vc também concorda que o preço da sua banda larga está adequado? Pois para a Anatel, a grande maioria dos brasileiros estão satisfeitos!
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36,6% estão totalmente satisfeitos com a velocidade da banda larga! Vai me dizer que vc discorda da Anatel?! Mas que povo implicante, hein?! ;-)
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Este negócio de Traffic Shaping só pode ser um mito! Ou será que 64,3% da população só utiliza a internet  fora dos horários de pico?! ;-)
Reclame Aqui
Nos rankings de reclamação do site Reclame Aqui as empresas de telecomunicações brasileiras ocupam posições de destaque em praticamente todos os períodos:
reclame1
Fonte: site reclameaqui.com.br
reclame2
Fonte: site reclameaqui.com.br
Procon
No Ranking do Procon (acumulado do ano 2013)  verifica-se a mesma coisa… ou seja, as telecomunicações brasileiras são campeões em reclamações do público.
procon
Fonte: Procon (dados atualizados até: 19/04/2013 – 07:12:56)
Será que é só a Anatel que não consegue enxergar que as telecomunicações brasileiras são uma merda?!
Conclusão
Os resultados da pesquisa apresentada pela Anatel são, no mínimo, estranhos. E contradizem os principais veículos de defesa do consumidor (Procon e Reclame Aqui), além de todas as multas e punições que a própria Anatel vem aplicando ao longo dos últimos meses contras as operadoras de telecomunicações. Tais multas foram aplicadas exatamente devido aos péssimos serviços prestados por estas operadoras aos consumidores brasileiros.
Hipóteses
Através desta pesquisa de satisfação realizada pela Anatel, pude levantar algumas hipóteses ;-)
1) A Anatel errou de país… e fez a pesquisa na Coréia do Sul, Japão ou Hong Kong… que são os locais onde a qualidade dos serviços de telecomunicações são excelentes e a população está satisfeita de verdade.
2) Algum técnico da Anatel (cansado de tanto ouvir reclamações dos usuários) acabou invertendo, “sem querer”, a ordem dos gráficos ;-)
3) Essas pesquisas foram realizadas com macacos de laboratório ;-)
4) O povo brasileiro é, de fato, o mais imbecil que existe na face da Terra! E come casca de banana pensando ser filé mignon.
5) A Anatel acha que o povo brasileiro é Otário!
6) A Anatel achou que ninguém iria ler a pesquisa, e resolveu escrever qualquer merda!
7) Alguém ganhou (ou vai ganhar) muito dinheiro para divulgar uma pesquisa absurda dessas.
8) A Anatel desistiu de regular o mercado de telecomunicações e vai começar a regular o mercado de humor. (afinal, esta pesquisa é uma piada)
9) Ocorreu um bug no computador da Anatel e eles pensaram que hoje é 1° de abril! Rá, pegadinha da Anatel! Iêié!!!
10) Papai Noel, Sací Pererê e Coelho da Páscoa existem ;-)
O que vc acha?
Caso tenha outras hipóteses para os resultados bizarros desta pesquisa, deixe seu comentário aqui embaixo, compartilhe! ;-)
Calma, pois ainda tem mais!
Nos próximos dias, serão divulgados os dados das pesquisas sobre Telefonia Móvel (23 de abril) e TV por Assinatura (25 de abril)…
Aguarde por mais pérolas da Anatel.

domingo, 24 de novembro de 2013

GERALDO VANDRÉ QUEBRA O SILÊNCIO E DESMENTE OS ESQUERDISTAS


Em entrevista concedida ao repórter Geneton Moraes Neto, do canal Globo News, veiculada em setembro de 2010, o cantor e compositor Geraldo Vandré revela detalhes sobre sua retirada do cenário musical brasileiro e desmente as afirmações que os esquerdistas difundiram durante décadas, sobre sua afinidade com a militância de esquerda, sobre suas músicas serem de protesto, sobre ele ser um antimilitarista, ou ainda se ele foi vítima de perseguições ou torturas promovidas pelos militares. 

Para os bons observadores, será fácil verificar a posição tendenciosa do entrevistador, quando antes de determinadas perguntas ele faz uma afirmação atribuída a Vandré, e o cantor de imediato nega, mas instantes depois o famigerado entrevistador repete a mesma afirmação, como se Vandré fosse aceitar a calúnia, se contradizendo. Veja a seguir alguns trechos da entrevista transcritos do portal G1, com notas em vermelho deste blog:

Geneton: A decisão de interromper a carreira,então, foi – de certa maneira – um PROTESTO (o repórter insinua, utiliza o termo PROTESTO) contra o que você via como “massificação” da sociedade brasileira ?
Vandré: “Não. O que houve foi muito mais uma falta de motivo, uma falta de razão para cantar. PROTESTO,NÃO (Vandré nega): falta de razão, falta de porquê. Estou fazendo o que acho que devia fazer”.

Geneton: Se você fosse escrever um verbete numa enciclopédia sobre Geraldo Vandré qual seria a primeira frase ?
Vandré: “Criminoso (ri)”.
Geneton: Por quê ?
Vandré : “O que você chama de governo ainda me tem como ANISTIADO por haver cantado as canções que cantei. Fui demitido do serviço público por causa das canções. O que se apresenta como governo no Brasil até hoje cobra impostos sobre o “corpo de delito” que foram as canções que fiz. Deu para entender agora ? “.
Geneton:Você foi punido pelo governo da época, perdeu o emprego público…
Vandré: “Fui demitido. Depois, retornei. Briguei, briguei, briguei..”
Geneton: Em algum momento, você foi considerado “criminoso”…(mais uma insinuação do repórter) 
Vandré: “Fui demitido por causa da canção. E essa canção que foi motivo de minha demissão até hoje é…Voltei por força de um despacho dado com fundamento na Lei de ANISTIA, como SE eu fosse CRIMINOSO. ANISTIA É PARA CRIMINOSO – condenado por sentença transitada em julgado, se ele aceitar. Porque ele pode não aceitar. Aceitar a anistia significa aceitar-se criminoso, beneficiário de anistia”.(Vandré deixa claro que não poderia ser considerado criminoso)

Geneton: Você acha que a grande INJUSTIÇA foi esta : em algum momento você ser considerado um criminoso ? (novamente, o repórter tenta colocar palavras na boca de Vandré)
Vandré: “INJUSTIÇA NÃO É A PALAVRA…” (Vandré corrige, se defendendo)
Geneton: Você teria cometido um “delito de opinião” …
Vandré: “Não. Era subversão mesmo, sob certos aspectos, porque não havia nada mais para fazer naquele instante. Não me lembro. Mas as Forças Armadas, propriamente ditas, entenderam muito melhor do que a sociedade civil. NUNCA TIVE NENHUM PROBLEMA COM AS FORÇAS ARMADAS PROPRIAMENTE. SEMPRE HOUVE UMA CONSIDERAÇÃO E RESPEITO ENTRE NÓS”. (Vandré nega divergências com os militares)

Geneton: Hoje, você nega que tenha sido em algum momento um ANTIMILITARISTA (mais uma insinuação infame do repórter) nos anos sessenta ?
Vandré: “NUNCA FUI ANTIMILITARISTA. Nunca assumi tal posição. Fui lá e falei o que queria dizer, numa canção que foi dita e cantada no Brasil diante de todo mundo. A CANÇÃO FOI CANTADA PARA OS SOLDADOS, TAMBÉM”. (mais uma prova de que não havia divergências entre Vandré e os militares)

Geneton: O GRANDE EQUÍVOCO (outra insinuação do descarado repórter) sobre Geraldo Vandré foi este : achar que você era ANTIMILITARISTA ?
Vandré : “NÃO HOUVE, NA REALIDADE, UM GRANDE EQUÍVOCO (Vandré rebate a insinuação do tendencioso repórter). Houve uma GRANDE MANIPULAÇÃO* (manipulação, ou seja, invencionices, falsas verdades, sem dúvida, por parte dos maiores interessados, os esquerdistas) porque, quanto MAIS PROIBIDO, mais sucesso fazia; mais se vendia; menos conta se prestava. É uma questão muito séria”. (muito séria, no sentido de afirmarem coisas que Vandré nunca afirmou)
Geneton: É verdade que você ficou escondido na casa da família Guimarães Rosa antes de ir para o exílio ?

Vandré: “Eu saí de circulação. Depois que o tempo foi passando, as coisas vão ficando claras: AS FORÇAS ARMADAS PROPRIAMENTE DITAS NÃO TINHAM NADA CONTRA MIM. NÃO TOMARAM NENHUMA INICIATIVA CONTRA MIM (nova afirmação de que não havia divergências entre ele e os militares). Quando fecharam o Congresso Nacional, no dia 13 de dezembro de 1968, eu estava indo para Brasília para fazer um espetáculo.Evidentemente, suspendemos o espetáculo. Vim de carro – guiando – até São Paulo. Eu estava à mão das Forças Armadas….Nunca deixei de estar. Mas claro que algo poderia acontecer: ao andar à toa pela rua, eu poderia de repente encontrar um “guardinha de trânsito” que quisesse fazer média. Há sempre alguém que quer tirar proveito de situações assim. Para evitar, saí de circulação. Durante um tempo, estive na casa de Dona Aracy (viúva de Guimarães Rosa – que tinha morrido meses antes). Fiquei lá porque, quando vinha para o Rio, como não tinha casa aqui, sempre ficava na casa de amigos e de pessoas conhecidas”.

Geneton: Você foi CONSTRANGIDO (outra insinuação do repórter) a gravar, em 1973, um depoimento em que NEGAVA QUE FOSSE MILITANTE POLÍTICO (o repórter insinua que Vandré se considerava militante político). Qual foi o peso deste depoimento na decisão de Geraldo Vandré de interromper a carreira ?
Vandré: “NUNCA FUI CONSTRANGIDO A DECLARAR QUE NÃO TIVE MILITÂNCIA POLÍTICA. NUNCA TIVE MILITÂNCIA POLÍTICO-PARTIDÁRIA. NUNCA PERTENCI A NENHUM PARTIDO. NUNCA FUI POLÍTICO PROFISSIONAL. NÃO FUI OBRIGADO A DIZER QUE NÃO ERA MILITANTE. NUNCA FUI MILITANTE POLÍTICO (Vandré derruba as insinuações do repórter cara-de-pau). Nesta contemporaneidade em que estamos, eu me lembrei de um professor de Filosofia que dizia: “O homem é um animal político”. Sou uma qualidade de animal político que não depende de eleição. Vamos estudar a diferença entre política e eleição ?”.

Geneton: O depoimento criou espanto na época, porque – de certa maneira – ERA VOCÊ NEGANDO A MILITÂNCIA POLÍTICA… (com extremo cinismo, o inconveniente repórter insiste na mesma insinuação de antes, na esperança de que Vandré se contradiga)
Vandré: “NUNCA FUI MILITANTE. Se engajamento político é pertencer a um partido, nunca pertenci a nenhum. NUNCA FUI ENGAJADO POLITICAMENTE” (Vandré é obrigado a rebater novamente a mesma insinuação, com toda a sua paciência).
Geneton: Você obrigado a gravar este depoimento ? Fazia parte do acordo para voltar para o Brasil ?
Vandré: “Queriam que eu fizesse uma declaração. Não me lembro o que foi que disse. Mas eu disse coisas que poderia dizer. O QUE EU DISSE ERA VERDADE (como seus depoimentos nesta entrevista, contrariando as falsas verdades que o entrevistador insistiu que Vandré confirmasse). Não disse nada que não tenha querido dizer. A TV Globo deve ter isso. Procure lá…”
Geneton: A gente procurou e não encontrou…. (será que procuraram mesmo?)
Vandré: “Pois é:  somem com tudo. Que loucura essa…Por quê ? (fica claro aqui a suspeita de Vandré, semelhante a anteriormente citada GRANDE MANIPULAÇÃO* da verdade). Veja se acha o vt do Maracanãzinho. É o que tem Tom Jobim. É o mesmo vt. A minha parte SUMIU. Por quê ? (novamente, a indagação que levanta suspeitas na mente de Vandré e de todos) Fizeram uma retrospectiva do Festival. Botaram o Festival no Maracanãzinho- Tom,Chico, todo mundo, Cynara e Cybele. Mas,na hora de botar o Geraldo Vandré, usaram um filme feito na Alemanha, em que eu estava de barba. Não é certo”… (afirmação de que houve MANIPULAÇÃO do citado vídeo) 
Geneton: Talvez tenham recolhido o filme… (o repórter joga mais uma de suas insinuações infundadas, para Vandré engolir)
Vandré: “Para mim, é muito difícil acreditar que a TV Globo tenha se desfeito do filme. Não acredito. Devem estar guardando muito bem guardado” (neste ponto, Vandré deixa claro sua convicção de que a Globo tem o vídeo, mas não revela, pois ficaria evidente para quem assisti-lo que houve adulteração no conteúdo, conforme ele diz).
Geneton: O grande mistério que existe sobre Geraldo Vandré durante todas essas décadas é, afinal de contas, o que aconteceu com ele depois da volta do exílio: VOCÊ FOI MALTRATADO FISICAMENTE ? (as ditas "sessões de torturas", atribuídas aos militares contra os esquerdistas. Novamente, o irritante entrevistador levanta a questão da relação entre Vandré e os militares, que ele já esclareceu repetidamente)
VANDRÉ: “NÃO.NÃO” (o paciente Vandré, pela enésima vez, refuta a calúnia).
Geneton: Para efeito de registro histórico: VOCÊ, PRIMEIRO, NÃO SE CONSIDERA ANTIMILITARISTA…
VANDRÉ: “NÃO…”
Geneton: Segundo: VOCÊ NÃO FOI MALTRATADO FISICAMENTE DURANTE O REGIME MILITAR…
VANDRÉ: “NÃO…”
Geneton: Terceiro: você disse o que quis no depoimento que você foi forçado a gravar quando voltou do exílio…
Vandré: “E em quarto: há o Quarto Comando Aéreo Regional…TENHO UMA CANÇÃO PARA O “EXÉRCITO AZUL”, A FORÇA AÉREA (aqui, Vandré revela a sua estima pela Força Aérea Brasileira). A aviação é muito bonita. A loucura é a aviação. Porque a maior loucura do homem é voar. Conhece loucura maior do que esta ? Não existe”.

Geneton: O fato de VOCÊ TER COMPOSTO UMA MÚSICA EM HOMENAGEM À FORÇA AÉREA criou um certo espanto (talvez espanto para aqueles que acreditaram na mentira de que Vandré tenha sido hostilizado pelos militares, acusado de ser militante de esquerda, tendo como base a outra mentira de que militantes de esquerda deveriam ser torturados sumariamente pelos militares). Hoje, você se hospeda em hotéis da Aeronáutica, como este. Nós estamos num ambiente militar…
Vandré :”Relativamente (um fato pode causar espanto a alguns e a outros não), porque este é um instituto de direito privado…” (o espanto causado apenas aos idiotas que foram manipulados. Resposta inteligentíssima de Vandré) 
Geneton: Houve alguma MUDANÇA NA POSTURA DO GERALDO VANDRÉ OU NÃO EM RELAÇÃO ÀS FORÇAS ARMADAS ? (pergunta sem lógica, pois Vandré já esclareceu que nunca teve problemas com os militares)
Vandré : “O que houve foi o RECONHECIMENTO DE UMA PARTE DA SOCIEDADE (os idiotas que acreditaram nos esquerdistas espalhadores de mentiras) QUE NUNCA TINHA TIDO OPORTUNIDADE DE SABER REALMENTE (a verdade) QUAIS ERAM AS MINHAS POSIÇÕES” (pelo fato de omitirem o discurso de Vandré no vídeo gravado no Maracanazinho).
Geneton: Você tem planos de gravar a MÚSICA QUE VOCÊ FEZ EM HOMENAGEM À FAB ? (o derrotado entrevistador tendencioso tenta mais uma vez pôr em dúvida as convicções de Vandré em relação aos militares, como se ele houvesse mudado de opinião atualmente)
Vandré: “CLARO (reafirma sua posição anterior). Já fizemos uma apresentação numa festa da Força Aérea em torno das comemorações da Semana da Asa, em São Paulo, com um coral de trezentos infantes. Uma coisa muito bonita. Com o tempo, vamos ver quais são alternativas que se colocam”.
Geneton: Você DECLAROU ALGUMAS VEZES : “GERALDO VANDRÉ NÃO EXISTE MAIS….” (mais uma insinuação infundada)
Vandré: “NÃO, NÃO DECLAREI (ele desmascara mais esta enganação). Eu disse que ele não canta no Brasil comercialmente. Apresentei uma canção para a Força Aérea do Brasil. Não canto comercialmente no Brasil porque os problemas todos que tive de enfrentar resultaram de especulações comerciais: vendas clandestinas, câmbio negro, tudo isso. Quanto mais se proibia,mais se vendia. A sociedade, às vezes, tem essa doença”.
Geneton: O que é que levou você a fazer uma música em homenagem à FAB, a Força Aérea Brasileira (o repórter se faz de idiota ao formular esta pergunta, pois Vandré já esclareceu sua relação com os militares), você, QUE ERA TIDO NOS ANOS SESSENTA COMO ANTIMILITARISTA ?
Vandré: “ERA TIDO. POR QUEM ? (ele não quer se referir diretamente aos esquerdistas, caluniadores) ISSO DEVERIA SER PERGUNTADO PARA OS QUE A MIM ME TINHAM COMO ANTIMILITARISTA. NÃO SOU MILITARISTA. MAS TAMBÉM NÃO SOU ANTI. Todos os países soberanos do mundo têm suas forças armadas. O que é que devemos fazer com as nossas ? Entregá-las para outras pessoas ? Vamos fazer isso ? Acho que não!
Chamo de “Fabiana” porque nasceu na FAB. Costumamos dizer assim: uma servidora da FAB é “Fabiana”. A letra diz : “Desde os tempos distantes de criança numa força,sem par, do pensamento teu sentido infinito e resultado do que sempre será meu sentimento/todo teu/todo amor e encantamento/vertente.resplendor e firmamento/ Como a flor do melhor entendimento/a certeza que nunca me faltou/na firmeza do teu querer bastante/seja perto ou distante é meu sustento/ 
De lamentos não vive o que é querente do teu ser no passado e no presente/Do futuro direi que sabem gentes de todos os rincões e continentes/que só tu saber do meu querer silente/porque só tu soubeste, enquanto infante, das luzes do luzir mais reluzente pertencer ao meu ser mais permanente”O refrão é, coincidentemente, um contraponto de “vem/vamos embora/ que esperar não é saber” : “Vive em tuas asas todo o meu viver/ meu sonhar marinho / todo amanhecer”.
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

JORNALISTA MÍRIAN MACEDO DIZ QUE MENTIU SOBRE TORTURAS NA ÉPOCA DA DITADURA MILITAR


Em seu blog, a jornalista Mírian Macedo confessa que mentiu por trinta anos sobre as "torturas" que teria sido vítima por ser militante de esquerda na época da ditadura militar no Brasil. Segue texto transcrito do seu blog: 

domingo, 5 de junho de 2011

A verdade: eu menti.

                         Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade, e contar tudo: eu era uma subversivazinha medíocre e, tão logo fui aliciada, já caí(jargão entre militantes para quem foi preso), com as mãos cheias de material comprometedor.       
       Despreparada e festiva, eu não tivera nem o cuidado de esconder os exemplares  d'A Classe Operária, o jornal da organização clandestina a que eu pertencia (a AP-ML, aliada ao PC do B, linha maoísta, a mesma que fazia a Guerrilha do Araguaia, no Pará). 
      Os jornais estavam enfiados no meio dos meus livros numa estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existiam em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973. 
       Já relatei o que eu fazia como militante*(ler texto no link abaixo). Quase nada. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE QUASE 40 ANOS!*. (O primeiro texto fala em 30 anos. Eu fui fazer as contas, são quase 40 anos, desde que comecei a mentir sobre os 'maus tratos'. Façam as contas, fui presa em 20 de junho de 73. Em 2013, terão se passado 40 anos.)
       Repeti e escrevi a mentira de que eu tinha tomado choques elétricos (por pudor, limitei-me a dizer que foram poucos, é verdade), que me deram socos e empurrões, interrogaram-me com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu passava noites ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado). 
      Eu também menti dizendo que meus algozesdiversas vezes, se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um 'trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo do Ministério do Exército, na Esplanada dos Ministérios, onde éramos interrogados, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse. 
      Quanto aos 'socos e empurrões' de que eu dizia ter sido alvo durante os dias de prisão, não houve violência que chegasse a machucar; nada mais que um gesto irritado de qualquer dos inquisidores; afinal, eu os levava à loucura, com meu enrolation. Eu sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto". 
      Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles 10 dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria umanota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando. Havia, sim, ameaças, gritos, interrogatórios intermináveis e, principalmente, muito medo (meu, claro).
       Torturada?! Eu?! Ma va! As palmadas que dei em meus filhos podem ser consideradas 'tortura inumana' se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI. 
Que teve gente que padeceu, é claro que teve.  Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido 'barbaramente torturados' falávamos a verdade?
      Não, não é verdade. A maioria destas 'barbaridades e torturas' era pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! 
Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos 'barbaramente torturados' e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica de torturadores. Não, técnica de 'torturado', ou seja, mentira. Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre."

      A frase de Mário Lago é citada pelo coronel Brilhante Ustra, em entrevista à Rede Genesis (NET/Canal 26, em 2008)**, e num artigo do 
ex-ministro, governador e senador Jarbas Passarinho, publicado no Correio Braziliense, em 2006. ***      

    Na verdade, a pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso(sic). Como assim todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.
       Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saíamos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer. 
       E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e 'amarelões' que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho.
      Quando um dia, durante um interrogatório, perguntaram-me  se eu queria conhecer a 'marieta', pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que 'marieta' era uma corruptela de 'maritaca', nome que se dava à maquininha usada para dar choque elétrico). Eu não a quis conhecer. Abri o bico, de novo.
 
      Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de 'verdade sufocada"? Vou conferir. 



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

PÁSCOA DE SANGUE: LIVRO SOBRE JUDEUS É PROIBIDO


Este ano foi editado na Itália um livro chamado "Pasque di Sangue" (Páscoa de Sangue), do professor de história Ariel Toaff, da Universidade Bar-Ilan em Tel-Aviv, Israel. O professor Ariel é filho do rabino-chefe da Itália. Neste livro, o professor (doutor e catedrático em História) prova além de qualquer dúvida que houve sim rituais em que fanáticos judeus sacrificavam crianças para usar seu sangue em pães ázimos para a páscoa judaica. Acusação que é conhecida hoje como libelo de sangue pelos "politicamente corretos".

Uma notícia sobre o livro:

http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI1404609-EI312,00.html

O professor usa como exemplo o caso de São Simão de Trento, menino de 3 anos que foi morto pelos judeus num ritual de Páscoa, teve vários milagres relatados, foi canonizado no século 16 e depois teve seu culto suspenso, logo depois do Concílio Vaticano II. Ele conclui que, de fato, o menino Simão foi sacrificado pelos judeus e o processo teve base factual.

Mas olha que interessante: O LIVRO FOI RECOLHIDO E PROIBIDO![1]

O professor Ariel Toaff, segundo a Wikipédia[2] foi ameaçado de demissão da universidade, massacrado moralmente, ameaçado de sofrer ações legais e sofreu até ameaças de morte. COINCIDENTEMENTE, menos de 2 meses depois da edição da obra, o prof. Toaff mandou recolher todos os livros e proibiu futuras edições e traduções do mesmo. Em entrevista ao Haaretz[3], jornal de Israel, dizendo que foi "mal interpretado" pela mídia, andou negando tudo o que disse no livro, afirmou que "nunca quis dizer que os judeus tivessem feito sacrificios humanos ou matado qualquer pessoa" (mesmo que a própria capa do livro[4] mostre um judeu com uma faca sacrificando um menino) e afirmou que mandará todo o dinheiro adquirido das 3 mil cópias vendidas do livro para a "Anti Defamation League", organização judaica americana que promove um dos lobbies judeus mais poderosos nos EUA, e que junto com a AIPAC (outro lobby israelense) foi uma das responsáveis pela atual campanha engedrada pelos sionistas no Iraque.

O professor Toaff agora está sendo ameaçado de processos por parlamentares de Israel, e sua carreira acadêmica certamente será jogada na lama.

[1] http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1170359860024&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull
[2] http://en.wikipedia.org/wiki/Ariel_Toaff
[3] http://www.haaretz.com/hasen/spages/830711.html
[4] http://www.mulino.it/edizioni/volumi/image/copertine/11516.gif

Para quem domina o italiano, estou disponibilizando o livro de Ariel Toaff. Baixem aqui:

http://www.4shared.com/document/w9ZFyXZp/pasque.html